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História Zé Pequeno na Vila Oculta da Folha - Quando eu estou aqui...


Escrita por: LAcioffi

Notas do Autor


Espero que gostem!! xoxo ♥

Capítulo 1 - Quando eu estou aqui...


Fanfic / Fanfiction Zé Pequeno na Vila Oculta da Folha - Quando eu estou aqui...

 

 Zé Pequeno andava chapadosamente pelo morro do alemão em um belo dia de verão. Os traficantes piavam, os gatos elétricos balancavam com o vento e as cocotinhas estavam no cio.

 

"E ae Zé pequeno?", gritou uma figura encostada na parede.

"E ae mano Bob?", gritou Zé de volta para seu traficante favorito.

"Chega mais mano chega mais, que chegou uma parada aqui que você vai gostar mano"

 

Zé se aproximou do mano Bob, que o entregou um saquinho com ervas roxas.

"Mas porra mano, essa parada é roxa?!", indagou ele

"É meu, veio lá do Japão, o bagulho é sinistro, só experimenta!"

"Tá bom, beleza, vou levar, quanto que tá custando?"

"Ah meu, essa aí é amostra gratis", disse ele com um sorriso.

"Po brodi, valeu mano, vo indo ai, até a proxima, preciso ver as cocotinha"

"Falo mano", e se despediram.

 

Zé Pequeno rapidamente enrolou um cigarrinho com as ervas e pôs-se a fumar.

 

E foi a melhor trip que ele já teve na vida.

 

Bateu uma onda fortíssima, e ele viu diversos símios no topo de postes. O céu ficou verde e o asfalto estava cantando Ivete Sangalo. Zé teve que se sentar e apreciar tudo que estava ocorrendo.

 

Por diversas horas ele ficou só sentado e rindo das coisas inúteis que aconteciam ao seu redor. O ápice do dia foi quando ele viu uma pomba e por alguma razão aquilo foi a coisa mais engraçada do universo.

 

O sol já se punha. “Porra meu”, pensou Zé Pequeno, “Preciso ver as cocotinhas mano!”. Ele se levantou e começou a andar até sua casa, ainda sobre os efeitos da erva maligna nipônica.

 

Ele subiu todo o morro do Alemão, passou pela boca do tio Jorge e pulou pelo lixo hospitalar jogado no morro e virou na vilela de sua casa. Ele já estava pegando as chaves do bolso quando percebeu que algo bloqueava seu caminho. Um portal gigante, que emitia um som super grave e pulsante. “Nossa mano, esse bagulho dura mesmo ein?”, pensou ele.

 

O portal era completamente preto, então ele não conseguia ver nada dentro dele. Mas, olhando pelos lados do portal, ele conseguia ver sua casa com certeza. Zé pensou que era apenas mais uma brisa muito louca das ervas, e tentou atravessar o portal como se ele não estivesse ali. Mas não deu muito certo.

 

Como alguém que tem uma experiência ruim com um aspirador de pó, Zé foi sugado para dentro, e sentiu como se estivesse sendo puxado e puxado, e que iria rasgar a qualquer momento. Então ele desmaiou.

 

E aí ele sentiu algo cutucando o afro dele.

“Você acha que ele tá vivo?”, disse uma voz
“Eh”, disse outra voz.

“Tadinho, ele parece ferido…”, disse ainda outra voz, só que feminina.
“Ah meu deus, me dá aqui esse graveto, você não sabe cutucar corpos direito!”

E então zé sentiu uma porrada na sua nuca. E aí ele acordou de vez.

“MAS QUE PORRA É ESSA CARALHO?”, disse Zé Pequeno. Os três, com medo, caíram no chão, mas o garotinho emo caiu numa pose sexy pois ele era maneiro demais para cair numa pose não-sexy. “Ele está vivo!”, gritou o loirinho.

 

“Oh, que bom que você acordou, eu fiquei preocupada!”, disse a garota. “Olha, meu nome é Sakura, esse loiro mal-abortado aqui é o Naruto e aquele emo ali é o Sasuke!”. Naruto o cumprimentou com um aceno de mão e Sasuke com uma ajeitada no cabelo. “De onde você vem? Você está perdido? Você não parece um Ninja.”

“Porra”, pensou Zé Pequeno, “Umas criança meio emo e meio fresca, um monte de mato em volta, desmaio. Isso aqui não tá legal. Onde será que eu tô?”. Ele olhou em sua volta, mas não reconheceu nenhum lugar do terreno. A única coisa que ele conseguiu ver foi uma cidade meio bizarra, e um morro esculpido com a cara de quatro velhos. “Será que eu to no Japão? Não, no japão eles falam japonês, e eu entendo o que esses maluco falaram…”. Zé raciocinou fortemente, e chegou à seguinte conclusão: “Isso aqui é alguma operação da PF. Vou botar ordem nessa porra.”


E então ele sacou sua três-oitão. “Perdeu playboy, perdeu! Mãos pro alto, você também novinha, pode parar com a palhaçada que agora vocês perderam!”, e ninguém entendeu que coisa estranha era aquela na mão de Zé Pequeno e, assustado e confuso, ele disparou.



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