As pessoas na maioria das vezes acham que se você dar para todo mundo você é uma vagabunda, mas se você não pegar ninguém é feia e estranha, se você for homem e pegar todo mundo, você é pegador, na verdade eu estou pouco me fudendo para as leis que a sociedade impõe sobre mim e meu corpo, eu dou para quem eu quiser e não vai ser outra pessoa que vai dizer o contrário.
- S/N, PETRA AQUI! - Vejo Marco e Jean acenando na nossa direção.
Fomos até eles em silêncio e dou um abraço em Jean que me puxa para um beijo, todos pensavam que éramos um casal, mas apenas estávamos satisfazendo os desejos sexuais um do outro.
- Ai que lindo... - Marco revira os outros.
- Que foi Marco? Está com inveja que eu pego ela e você não. - Jean pisca para ele.
- Vai se fude... - Marco da um sorrisinho antes de me abraçar.
Petra abraça os dois também, e entramos para ficarmos no corredor antes das aulas começarem, fui até o meu armário para pegar os meus livros, na verdade meu armário era bem decorado, várias fotos de amigos e origamis de papel espalhado, tinha alguns piscas-piscas na parte de dentro e um espelho para eu conseguir me arrumar.
- Anda logo S/N, você não vai desfilar em uma passarela. - Jean tenta fechar o meu armário, mas eu impeço.
- Caralho Jean! Me deixa em paz vai. - Falo voltando a pegar minhas coisas e fecho o armário.
- Vocês viram? Vai ter um aluno novo e um professor novo. - Marco comenta indo a sala de aula.
- Sério? No mesmo dia assim? - Petra pergunta.
- Exato!
Entramos na sala e fomos para os nossos lugares, eu não gostava muito daquela sala pelas pessoas que estavam lá... A maioria delas me odiava e eu nem sabia o porque, na real eu não ligava também, coloco meus materiais na mesa e começo a revisar algumas coisas, se passa alguns minutos e escuto passos entrando.
- Boa tarde alunos! Eu sou o novo professor de vocês. - Reconheço aquela voz vagamente e resolvo olhar seu rosto.
- Eu sou Zeke Yeager, e esse é o aluno novo Eren Yeager.
Aquele cara da cafeteria era meu professor? A minha sorte só estava aumentando, e... Yeager? Irmãos? Ou pai e filho? Eles não eram nada parecido, mas os dois eram lindos de qualquer maneira.
- Fecha a boca vai entrar mosca! - Jean bate no meu queixo para eu fechar a boca.
- Sai fora! - Volto a minha atenção para os dois.
- Boa tarde, sou Eren Yeager... - O garoto de cabelos castanhos estava com as mãos nos bolsos e com cara de cansado, ele se dirige a uma mesa vazia.
- Bom, como sou professor novo, queria saber o nome de vocês... - Ele se senta em cima da mesa nos encarando esperando algum aluno se pronunciar.
- Armin Arlert. - Um dos alunos levanta as mãos
- Sasha Braus.
- Reiner Braun
- Annie Leonhardt
- Nome complicado esse. - Zeke abre a pasta para procurar o sobrenome de Annie.
- Jean Kirschtein.
- MAIS CONHECIDO COMO CAVALO. - Mikasa grita do outro lado da sala.
- Por que cavalo? - Zeke franze a testa com dúvida.
- Porque todo mundo monta em c-.... - Eu tampo a boca de Petra que estava prestes a terminar a frase.
- S/N S/S. - Levanto a mão.
(Seu nome e sobrenome)
-.... - Zeke ergue as sobrancelhas ao me ver.
- Marco Bodt
Terminamos as apresentações e começamos a aula, eu não sabia se olhava para o professor bonitão ou para o seu parente bonitão, as coisas estavam começando a melhorar naquele inferno.
Vejo uma bolinha de papel voar na direção de Eren vindo de Jean, Eren o encara antes de pegar o papel e abrir para ler, ele olha para o nosso "grupinho" sorri e acena cok a cabeça.
- O que falou para ele? - Connie sussurra.
- Perguntei se queria tomar café na cafeteria da S/N mais tarde.
- Jean! Eu fechei a cafeteria de manhã. - Sussurro de volta.
- É só abrir pra gente, afinal ela é sua, não vai morrer por isso. - Jean pisca pra mim voltando a olhar para o quadro.
As aulas terminaram e todos sairam, acabei ficando por último para conversar com o meu querido professor novato, enquanto arrumava meu material vagorosamente ele veio em minha direção.
- S/N né? Você é a mulher da cafeteria! - Zeke apoia sua mão na mesa.
- Exato! Nunca imaginei que você trabalhasse aqui. - Falo terminando de organizar meu material para levar ao meu armário.
- Nem eu imaginaria, aquele café estava ótimo.
- Aquele... aquele homem, é seu filho? - Pergunto erguendo uma das sobrancelhas.
- Eren? Não, ele é meu irmão por parte de pai...
- A sim, por isso a diferença... Bom preciso ir, a gente se vê por aí professor... - sigo até a porta.
- Vocês abrem a cafeteria amanhã?
- Sim...
- A gente se vê lá então... - Dou um sorriso e saio da sala indo até o pessoal que estavam nos armários me esperando.
- E você veio de onde Eren? - Petra pergunta.
- Bem é... - Jean interrompe.
- Gosta de café?
- Si--...
- Onde você mora? - Marco o interrompe.
- Ei! Deixa o cara falar! - Empurro Jean para conseguir abrir meu armário e guardar as coisas.
-.... - O moreno apenas me encara.
- Sou S/N, prazer em conhece-lo Eren Yeager. - Estico a mão.
- Prazer S/N... - Ele sorri apertando minha mão, eu me perdia naqueles olhos magníficos.
- Enfim! - Jean entra no meio. - vamos para a cafeteria, a S/N sabe fazer cafés incríveis. - Ele passa a não em volta da minha cintura me puxando.
- Não sabia que a cafeteria era sua. - Eren fica ao meu lado.
- Bom! Precisei começar a trabalhar para pagar o apartamento e a faculdade, então.... Acabei abrindo uma. - Dou um soquinho em seu ombro.
- Maneiro! - Ele diz.
- Estou precisando de ajudante, se quiser trabalhar comigo eu aceito. - Falo sorrindo.
- Me contrata! - Marco coloca a mão no meu ombro.
- Ai não Marco, você não sabe fazer os cafés que eu faço.
- Como não? É fácil fazer café.
- Não, são cafés de vários países entende, por isso minha cafeteria é lotada, preciso de gente que saiba o que está fazendo. - Dou uns tapinhas de leve nas suas costas.
- Café é café! - Petra se intromete.
- Ai não, preciso discordar. - Jean aperta minha cintura e olha para a Petra.
- É só colocar pó de café, ferver a água e tomar, não é difícil. - Petra retruca.
- Existe várias maneiras de fazer café, porra, não sabem de nada. - Jean aponta o dedo para Petra.
- Cada pó de café tem consistência diferente! - Eren entra no meio da discussão.
Ficamos o caminho inteiro discutindo sobre isso, eles não sabiam de nada, eu como uma boa pessoa tento explicar, mas são burros demais para entender.
- É só tomar a porra do caf--...
- Chegamos! - Falo interrompendo a briga.
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