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História Zombie - Capítulo 5 - Tiros


Escrita por: Teylla

Notas do Autor


Olá, sobreviventes!
Como estão?
Já estou na reta final, tanto do enem quanto do colégio e estou nervosa e apreensiva, parece que a pressão aumenta cada vez mais, isso me deixa triste, não sei explicar, ahhh!
Bom, um capítulo fresquinho para vocês haha
Espero que gostem desse, foi feito com amor :3
E como já sabem, o 6 já tá pronto, atualizei Doce Lorde hoje também e vou tentar atualizar Catch fire para vocês *joga confetes*
Quando virem o sinal "♪", desçam e cliquem nas notas finais, porque é importante, são as músicas e vocês sabem que todas as minhas fics tem trilha sonora hahahaha
Bom, é isso, amo vocês <3
Peguem seus pertences, armas e vamos caminhar nessa longa jornada em busca da cura!

Capítulo 5 - Capítulo 5 - Tiros


Fanfic / Fanfiction Zombie - Capítulo 5 - Tiros

Zombie

Capítulo 5 — Tiros

Por Teylla

 

Às vezes precisamos passar dos limites

— The Walking Dead

 


 

O som de tiros ecoava pelo local de forma barulhenta, bem chamativa, e isso era proposital. Queria realmente chamar atenção das criaturas e até dos vivos que procuravam ajuda por ai e estavam perdidos, provavelmente daqui a pouco teriam pessoas ou zumbis ocupando aquele espaço.

Queria salvar o máximo de vidas que pudesse, e ele conseguiria.

— Isso não é perigoso? — questionou uma mulher com uma bela voz, repleta de meiguice, estava de calça jeans e uma blusa rosa de manga, estava desarmada.

— Relaxa, vai dar tudo certo! — respondeu o homem com garantia, sua voz estava totalmente demonstrando confiança, logo após soltou mais um tiro.

Eles estavam ali fazia uma semana, conseguiram eliminar boa parte dos zumbis, era um grupo de dez pessoas, por ai, porém, todos se separariam depois de um tempo e sabia disso.

Queriam fazer um lugar seguro dos zumbis, um lugar em que humanos pudessem transitar livremente e ter um pouco de paz, mas sabia que demoraria muito para isso.

A mulher segurou a mão do homem ao seu lado e depositou um beijo na bochecha do mesmo, adquirindo cor em suas bochechas.

— Boa sorte — disse.

— Para você também — concordou.

Os dois se afastaram e se separaram, um para cada lado.

Tudo estava silencioso, silencioso até demais. Eles decidiram que iriam invadir uma área ainda inexplorada, já que a tática de atrair zumbis não havia funcionado, se juntaram novamente e caminharam juntos até um grande casarão, ainda estava impecável por fora, aparentava ser uma casa bem cara.

O homem estava com uma calça jeans, blusa preta e uma blusa de manga comprida quadriculada de azul e branco por cima, segurava uma espingarda e várias munições, já que precisariam.

O arrepio percorreu o corpo da moça, sempre sentia medo de enfrentá-los e possuía seus motivos e razões, ao contrário do rapaz ao seu lado, ele demonstrava uma confiança muito grande e estava ansioso para fazer um grande ataque e dominar mais uma área, livrando-se das pragas.

Como imaginado, tudo estava quieto, e o silêncio era assustador para eles, o silêncio que escondia várias coisas.

— Pronta? — indagou, olhando para ela sorridente.

A mulher puxou seu revólver e o girou pelo ar.

— Sim — concordou e ambos entraram no casarão sorrateiramente.

Eles se dividiram, um foi para esquerda e o outro pela direita. A casa era grande e espaçosa e parecia estar inabitada há tempos, uma casa preparada para enfrentar o que viesse.

Julgando pelo espaço, parecia que os moradores da casa sabiam que poderia ocorrer um apocalipse zumbi, mas como?

Ambos ainda tinham que recolher mantimentos e coisas úteis, além de exterminar alguns zumbis.

A mulher escutou um barulho estranho vindo do porão e decidiu ir lá, apertou a arma contra si e respirou fundo, precisaria averiguar. Desceu as escadas sem fazer barulho, mas parecia não haver nada de estranho lá.

Procurou por todos os cantos algo impressionante e achou.

Havia um grande portão de ferro na parede, parecia com um elevador, ao lado do mesmo tinha um aparelho de código, e isso tornava as coisas ainda mais interessantes.


 

✡ ✞ †

 

— Você ouviu isso? Ouviu, não é? — Sakura levantou-se assustada do sofá, e foi até Sasuke.

Ele olhou para ela e ficou pensativo.

— Eram tiros, Sasuke, tiros! — comentou, apontando para porta afora. — Não somos os únicos aqui! Tem mais gente por ai.

— É, eu notei — retrucou, pondo as mãos no bolso. — Mas não sei se é seguro lá fora, então não podemos sair por agora — avisou, mas na realidade, era porque ele realmente não queria sair dali, estava acabado, mesmo que não parecesse, queria descansar um pouco e ele merecia.

— Mas elas podem estar precisando de ajuda, Sasuke, não podemos deixá-los! — avisou, erguendo os braços, estava eufórica.

— Primeiramente, se acalme — disse e revirou os olhos. — Segundo, como quer ajudá-los sem nem ao menos sabe atirar direito? Quer servir de sacrifício humano? Então pode ir, ninguém está te impedindo — Apontou para a porta. — E terceiro, não sabemos o grau de perigo que está por aqui, mesmo que não tenhamos visto nenhum zumbi, não significa que não tenha, se quer se aventurar, como disse anteriormente, pode ir, mas não diga que não avisei — completou e deu de costas para ela, ignorando-a quando a mesma tinha aberto a boca para retrucar. — Irei dormir, só me acorde se for um assunto realmente urgente, do tipo a casa ser atacada ou algo assim.

Sakura ficou boquiaberta, ele realmente ignorou o que a mesma tinha para dizer, mas ela também não podia forçar a barra, ainda dependia dele, o mesmo estava certo, ela não era boa com mira, então não poderia ajudar ninguém, mesmo que quisesse, teria que resolver esse problema primeiro e iria resolvê-lo!

Sasuke entrou no primeiro quarto que viu, retirou sua blusa e jogou-se na cama, pronto para dormir, precisava recuperar sua energia, estava morto e começando a achar que sua insanidade estava falando mais alto que sua razão, principalmente ao trazer a mulher com ele, e ainda nem sabia o nome da dita cuja.

Perfeito, nem havia sequer pensando em saber seu nome.

Ótimo.

Ele pôs as duas mãos no rosto e as desceu lentamente, suspirou e girou para o lado, iria dormir, queria dormir.

Mas estava irado por não saber o nome da mulher de cabelo rosado, não sabia bem o porquê. Porém, ele disse o nome dele a ela e nem ao menos se preocupou em saber o dela, como isso era frustrante.

Teria que descobrir isso depois, sem ela saber, ou ao menos tentar sem ela saber.

Evitou seus pensamentos e se pôs a dormir, não sabia o que poderia enfrentar lá na frente, então tinha que se preparar de todas as maneiras.


✡ ✞ †


 

Sakura ficou andando pela sala, ela não tinha exatamente nada pra fazer, estava com sono, claro, mas teria que provavelmente ficar acordada vigiando a casa. Era mais fácil manter Sasuke ativo do que ela, afinal, ele tinha habilidades perfeitas para matar zumbis e ela era boa apenas em salvar pessoas.

Como isso era estranho, por que uma pessoa teria habilidades perfeitas para matar? Isso era definitivamente um hobbie muito bizarro, em sua opinião.

Mas era esse provável hobbie que estava salvando sua vida, certo?

Voltou sua curiosidade para porta afora, queria muito saber de quem era os tiros e o motivo deles terem sido atirado.

Será que realmente havia zumbi por aqui? A cidade parecia tão vazia, tão sem ninguém e sem nenhuma presença estranha.

O que era realmente mais estranho ainda.

Sentiu sua barriga roncar e pousou sua mão nela, dirigiu-se a cozinha que tinha ali, preta e branca, com móveis elegantes e chiques, avistou a geladeira e abriu a mesma, viu uma caixa de leite e o pegou, girou-a e olhou a validade, parecia ter sido comprada recentemente, o que era bom.

Viu ovos e um pote de manteiga, sentiu-se feliz naquele momento, poderia comer algo bom.

— Hm… Frigideira, onde tem uma frigideira? — perguntou para si, procurando nos armários, olhou debaixo da pia e achou, pousou a mesma no fogão e o ligou, era bom que ainda tivesse gás.

Procurou uma colher e retirou um pouco da manteiga, depositando-a na frigideira, logo após partiu os dois ovos e começou a mexê-lo enquanto fazia passos estranhos de dança.

— I know you feel inside — voltou a cantarolar a música dos Guns N' roses, gostava daquela música. — Seria ótimo se tivesse um som por aqui — parou para pensar —, se bem que… mesmo que tivesse, não poderia ligá-lo — resmungou e fez cara feia.

Desligou o fogo e jogou o ovo em cima do prato de porcelana. Procurou um garfo pela casa e começou a comer, sentou-se do lado da porta de saída e ficou por lá mesmo, tudo silencioso. E como isso era chato!

Não havia barulho de movimentação, de carro, gato, cachorro, de passos, de nada! Nunca achou que apenas o silêncio fosse chato um dia, logo ela que amava um pouco de quietude e coisas do tipo.

Não entendia logo porque agora isso a incomodava.

Lembrou-se do barulho que escutou mais cedo e isso estava intrigando-a, fazendo-a querer investigar mais um pouco sobre isso, estava curiosa, havia mais humanos na cidadezinha? Se tivesse, seria ótimo.

Ela mordeu o lábio inferior e deu um meio sorriso, retirou o prato de cima das suas pernas e o pôs no chão, levantou e bateu as mãos. Abriu a porta silenciosamente, de modo sorrateiro e saiu da casa.

Procurou algo que pudesse fazê-la subir para ficar em cima do muro e olhou pelo jardim de frente que tinha, achou uma mini escada, a pegou e abriu-a de frente para o muro, subiu alguns degraus e ficou em cima do paredão.

Espremeu os olhos em busca de algo que se mexesse, mas nada. A cidade parecia um pouco grande e como imaginou, sem movimento algum.

O que era chato.

Mas… se não havia ninguém na cidade, de onde poderia ter sido os tiros? E quem causou os mesmos?

Será que os zumbis podiam atirar? Claro que não, impossível.

Quer dizer, depois de tudo o que aconteceu, ela não julgava mais nada ser impossível, se dissessem para ela que vampiros e lobisomens existem, ela acreditaria sem duvidar de nada.

Bom, como poderia não acreditar após ver com seus próprios olhos a existência de mortos-vivos que comem as pessoas? O que ela julgou a vida toda ser impossível, deveria ter prestado mais atenção nos filmes de zumbis, principalmente de Resident Evil.

Suspirou ao constatar que realmente não havia ninguém por ali, desceu do muro e fechou a escada, mantendo-a encostada no mesmo. Entrou em casa de cabeça baixa e decidiu procurar um quarto para dormir também, achou um banheiro chique e ficou surpresa com tamanha elegância. Abriu a porta ao lado, uma grande e bem emoldurada.

Ficou parada no batente da porta e respirou fundo ao visualizar Sasuke dormindo pesadamente na cama, ele parecia ser uma pessoa bem tranquila assim, provavelmente estava bem cansado, e também pudera, né.

Sakura deu um suspiro e analisou-o, os lábios entreabertos e um tanto rosados, cílios longos, cabelo levemente bagunçado, estava sem camisa, mostrando os músculos definidos de seus braços, suas costas maravilhosas, parecia estar sonhando.

Adentrou o quarto receosa, estava querendo tocar em seu cabelo para sentir a textura, se aproximou do corpo e levemente tocou o cabelo do mesmo, sentiu a maciez e ficou maravilhada com isso, estava tão distraída que não notou que Sasuke abriu os olhos lentamente, fitando-a.

— O que acha que está fazendo? — perguntou com uma voz fria e sonolenta ao mesmo tempo, estudou-a por inteiro.

Sakura se jogou para trás de susto e pôs a mão no coração, começou a pensar no que responder, ou melhor, mentir.

— É que havia uma mosca em seu cabelo e você parecia estar dormindo tão bem… — começou a dizer e mordeu o lábio inferior. — Não queria te acordar.

— Bom, não queria, mas fez — retrucou, passando a mão no cabelo e soltando um bocejo logo após. — Quanto tempo se passou?

— Quê? — questionou surpresa. — Não muito tempo, acho.

O Uchiha revirou os olhos e respirou fundo, virando-se para frente e apoiando a cabeça no travesseiro.

— Algo aconteceu nesse meio tempo? — indagou.

— É, não… — respondeu ao comprimir os lábios.

— Hm — disse pensativo. — Irei voltar a dormir, não me acorde — avisou. — Nem que tenha uma mosca no meu cabelo, entendeu?

Sakura assentiu e revirou os olhos.

— Tá, tá — retrucou e saiu, ao chegar no batente da porta, fechou-a com força.

Sasuke deu uma risadinha e voltou a dormir, precisava descansar todo o tempo possível.

A Haruno voltou para a sala, desistindo de procurar um quarto. Sentou-se no sofá e abraçou suas pernas, começou a lembrar do barulho lá fora e um arrepio percorreu o seu corpo, precisava descobrir o que era.

Procurou uma almofada qualquer e a pôs atrás da sua cabeça, deitando-se, precisava descansar também, não sabia o que poderia ocorrer daqui pra frente, então precisava se preparar para o que viesse, e não conseguiria se estivesse cansada.

O lugar onde estava era ótimo caso ocorresse uma invasão, era melhor do que ficar dentro de um quarto.

Começou a ficar pensativa sobre esse assunto e ficou um pouco com medo disso, Sasuke estava dormindo e estava um pouco longe, ela seria a primeira pessoa a ver ou sofrer com alguma coisa.

Estavam eles sozinhos ali?

Ou havia mais alguém?

Ela não sabia, mas precisava descobrir, para seu próprio bem.


Notas Finais


♪1:https://www.youtube.com/watch?v=eVTXPUF4Oz4
♪2:https://www.youtube.com/watch?v=co4YpHTqmfQ
♪3:https://www.youtube.com/watch?v=Ffla3sjcON8
E ai, gente, o que estão achando?
Espero que tenham gostado!
E calma, a Sakura vai melhorar, vocês vão ver! haha Relaxem e curtam os próximos capítulos!
Beijos e cuidado com o que pode estar atrás de você e não seja mordido!
Link do grupo dos sobreviventes:https://www.facebook.com/groups/178366319041101/?fref=ts


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