Escrita por: Nicholas_P_Wilde
- Boa tarde senhor. Oficial Nicholas Wilde do Departamento Policial de Zootopia. Estou aqui para fazer algumas perguntas e talvez tentar descobrir o que possa ter te trago aqui. O senhor se importa?
- Aah, o senhor não é aquela raposa que ajudou a oficial Hopps no caso das uivantes a 2 anos atrás?
- S...sim sou eu mesmo, senhor...?
- Gerald! Buck Gerald, senhor. Que honra tê-lo aqui na minha presença.
- Nossa, muito obrigado! Fico lisonjeado em saber que sou bem vindo.
Nick P.O.V
" Não vou poder dizer à ele que ela tá aqui também. Judy é quase uma celebeidade em Zootopia, e isso pode atrapalhar o caso."
- E ela está por aqui também?
Nick P.O.V
"Fudeu"
- Sim senhor, ela está. Está interrogando outros pacientes para um resultado mais rápido e preciso.
- Estamos salvos!
- Muito gratificante saber que temos a confiança da população! Mas eu não colocaria tantas esperanças assim, pois está muito cedo para termos algum resultado, ou solução. Entende?
- É... verdade. Mas tenho certeza que farão um ótimo trabalho.
- Sim, faremos o possível. Podemos iniciar com as perguntas? Terminamos em menos de 10 minutos, são poucas.
- Ai que deselegante da minha parte! Me desculpe o desvio de atenção. Perdão! Podemos, podemos sim, por favor.
- Não foi nada. Então, senhor Gerald... vou começar perguntando quantos anos tem.
- Eu tenho 56
- Certo, certo... seu nome já sei... Quando começou a sentir que não estava bem?
- Ah, isso foi durante a madrugada de ontem pra hoje.
- Em sua residência, mesmo?
- Sim, acordei com uma baita dor de estômago.
- Hmmm... sabe me dizer que horas foi isso, mais ou menos?
- Sim, claro. Lembro perfeitamente. Eram 2:53 da manhã.
- Ok. Mais alguém estava com o senhor?
- Não, eu moro sozinho.
- Ingeriu algum tipo de substância Química antes de dormir? Remédio ou alguma coisa do tipo?
- Não senhor, não tomo remédios... pelo menos não tomava até eu vir pra cá. O que eu fiz foi tomar um copo d'água, nada mais.
- Dará tudo certo, fique tranquilo. Agora preciso saber o que sentiu quando começou a passar mal.
- Na verdade ainda estou com a dor no estômago que te falei, porém com menos intensidade, e também estou com uns incômodos nos músculos do corpo. Cheguei aqui tremendo, mas o mais estranho é que não estava frio, então só podia ser coisa dessa... desse... dessa coisa aí!
- Tem algum problema de saúde, senhor Gerald?
- Não.
- Sentiu mais alguma coisa além disso?
- Não, por enquanto, eu acho.
- Ótimo! Agora só preciso de alguns de seus dados, caso eu precise entrar em contato com o senhor novamente, ok?
. . .
- Finalizamos. Bom, foi um prazer conversar com o senhor. Espero que saia dessa muito em breve.
- O prazer foi todo meu Oficial Wilde.
Ambos apertaram as patas, e então Nick saiu para ir ver o próximo paciente, se despedindo do lobo acamado.
11:50
- Oi... oi, bom dia. Estive aqui mais cedo, eu dei entrada com...
- Jennifer. Jennifer Holker, uma oficial, certo?
- É, sim.
- Ok, me informaram que haviam dois policiais aqui mais cedo. E pelo uniforme do senhor parece que é um deles. Pode subir, já esta tudo certo.
- Obrigado
Disparado, ele saiu indo de encontro com Jennifer. Quando chegou no corredor onde o quarto estava, olhou de longe um médico parado na porta com uma prancheta na pata anotando algo. Quando se aproximou dele, prestes a entrar, o médico pediu para que se afastasse.
- Senhor, por favor, não podemos deixar que ninguém entre no momento. Precisamos de espaço para trabalhar.
- Trabalhar? Trabalha no quê?
- A paciente está desacordada, estamos averiguando.
- DESACORDADA? COMO ASSIM, DESACORDADA? FALEI COM ELA HÁ QUASE 10 MINUTOS!
- Espera, conhece a paciente?
- LÓGICO QUE SIM! NÃO VÊ O UNIFORME DELA?
- Senhor, vou ter que pedir pra se acalmar, por favor! Estamos todos em um momento delicado aqui! Quer que ela acorde ou não?
- *Suspiro* Olha, meu nome é Matuzael e...
- Espera, o senhor é o Matuzael?
- S... sim. Tá escrito bem aqui. *mostrando o nome no uniforme*
- Ah, me desculpe! Eu nem me dei o trabalho de olhar. Onde eu estava com a cabeça? Por favor, entre.
- Obrigado, com licença.
- Armando! Esse é o Matuzael.
O médico se dirige à raposa parada na porta, com os olhos fixos em Jennifer.
- Muito prazer senhor, sou Armando.
- Por que me deixaram entrar só por que disse meu nome? E por que ela está assim?
- *Suspiro* Te deixamos entrar por que a paciente disse seu nome momentos antes de desacordar. E por que ela está assim, não sabemos ao certo ainda, mas foi encontrada uma anomalia não identificada na amostra sanguínea dela, e acreditamos que isso possa ser a causa dela estar assim. Ela está respirando, fique tranquilo, mas é possível que não acorde enquanto não descobrirmos o que pode ser.
- Já mandaram a amostra pra análise?
- Sim senhor, de imediato.
- *Respira fundo* Me desculpe, Armando. Ela é minha parceira e amiga há muito tempo. Uma perda dessa não seria nada fácil pra mim. Ainda mais de alguém que vejo todos os dias.
- Sim, sim, entendo. Vamos fazer o possível para que o senhor não tenha mais que pensar dessa forma. Mas o mais eficaz agora é o senhor aguardar informações dela. Acreditamos que ela possa ser mais um caso disso que vem acontecendo em Zootopia. Até agora, infelizmente ela é a mais grave que apareceu.
- Eu e ela estávamos a caminho de outro hospital não muito longe daqui, justamente pra investigação de tudo isso. Mas parece que essa coisa foi mais rápida que a gente.
- Eu repito: Faremos de tudo, eu prometo. *Colocou a pata no ombro de Matuzael*
- Obrigado. Preciso dar um telefonema, já volto.
Ele pegou seu celular e saiu no corredor novamente...
- . . . Alô, Judy?
- Matuza, e ai, como estão? Perguntou com um tom de preocupação na voz.
- Eu poderia estar melhor, e ela também. Eu sei que devia avisar ao Garramansa mas precisei falar diretamente com você.
- Não esquenta com isso. Mas... o que? Como assim poderiam estar melhor?
- Ela está desacordada. Respirando, mas... desacordada.
- Como é que é? Os médicos já descobriram alguma coisa, pelo menos? Mais preocupada ainda
- Sim. Foi detectada alguma coisa de anormal na amostra sanguínea dela. O médico disse que isso pode ser a causa dela ter desacordado, mas ainda estão averiguando. É possível que ela possa ser mais uma vítima desse virus.
- Merda! *suspiro* Matuza, faz o seguinte, vai pra casa, arruma uma mala pra você ficar aí uns dias, até descobrirem de fato o que ela tem! Eu falo com o Bogo sobre isso. Vou passar a informação pra ele e, e depois recrutar mais dois oficiais pra fazerem a sua rota do caso. Só vou pedir pra que deixe a sua pasta e a pasta da Jennifer com o Garramansa no DPZ para os outros dois oficiais. Está dispensado do caso por enquanto, sei que ela é bem importante pra você, e não deve estar com cabeça pra se manter em serviço.
- Poxa... muito obrigado mesmo por isso Judy. Nem sei como te agradecer.
- Imagina, não precisa. Qualquer coisa a mais, ligue diretamente pra mim ou pro Nick. Vamos acompanhar o processo, pois isso pode servir pra conseguirmos acabar o mais rápido possível com isso.
- Aviso sim.
- Ok, vou voltar ao trabalho, Matuza. Se cuida e cuida dela, mais tarde eu e o Nick vamos aí.
- Com certeza! Será muito bom um apoio a mais.
- Até mais.
- Até.
Matuzael foi até Armando, informar que tinha de sair pra resolver algumas coisas, mas disse que voltava muito em breve. Então saiu do hospital, e caminhou até aonde estava a viatura. Aquele silêncio dentro do carro só parecia incomodá-lo com a ausência de Jennifer. Pegou seu celular no bolso e colocou qualquer coisa pra tocar. Depois ligou a viatura e saiu pra entregá-la no DPZ junto com as pastas. Foi o caminho todo tentando achar nova distrações ao longo do trajeto. 40 minutos olhando em cada carro, casa, esquina, poste, tudo! Tudo pra tentar acalmar a mente.
. . .
Estacionou a viatura, pegou todas as suas coisas e as coisas da Jennifer, e entrou no DPZ para entrar a pasta ao Garramansa, que lhe deu umas palavras de apoio, assim como Bogo que desceu de sua sala para lhe dizer que estava "de folga" até tudo isso acabar e que já tinha conversado sobre o assunto com Judy. Foi sua sala e lá recolheu mais alguma de suas coisas e da Jennifer, incluindo as chaves de seu carro, pois iria levá-lo pra casa enquanto ela estivesse no hospital, o seu ele viria buscar depois.
12:55
Parou o carro um pouco antes da casa e acionou a abertura do portão pelo controle. Entrou na garagem, parou o veículo e fechou o portão novamente. Quando destrancou a porta e entrou, foi mais um clima tenso que caiu sobre si. Estar na casa dela, sem ela, era estranho e desconfortável ao mesmo tempo. Embora fosse de casa, não é a mesma coisa sabendo que ela não volta tão cedo. Andou um pouco pela casa, olhando e lembrando de momento em que estavam juntos e chegou à sala. Se sentou para poder encostar a cabeça um pouco no sofá e tentar se acalmar. Mas era difícil, tentar não lembrar da sua colega de trabalho que todos os dias ocontato era frequente. Encostado e encarando a parede, susurrou...
- Você vai sair dessa...
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