P.O.V. Jonny
- Então sopro as velas e...
Jonny: Pronto agora é só... O QUÊ?!
- Tudo havia parado, todos estavam parados como se estivessem em uma foto e quando eu me toquei, aquele lugar estava ficando cada vez mais frio.
Jonny: Tudo bem pessoal, vocês já podem parar com essa brincadeira e desligar o ar-condicionado.
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Jonny: Pai eu sei que isso é coisa sua, já pode parar, você não me engana.
- Dou uma batida no braço dele e senti que ele estava gelado como uma pedra de gelo, ele começa a balançar e então cai no chão e se quebra como se fosse vidro, quando eu vi aquilo, eu senti um calafrio e não acreditei no que vi.
Jonny: PAI! Não... c-como isso é possível?! Uma pessoa não pode se quebrar!
- Eu pensei que aquilo era apenas uma escultura de gelo, mas quando eu cheguei mais perto pude ver que aquilo não era uma das pegadinhas do meu pai.
Jonny: Eles realmente estão congelados! Então isso significa que... EU MATEI O MEU PAI!
- Eu pensei: “É impossível que isso esteja acontecendo comigo, esse é o mundo real! Isso é coisa de ficção! Não tem como pessoas congelarem assim do nada!”.
Jonny: O que está acontecendo? Por que estão todos congelados? E por que só eu continuo normal?
- De repente, a casa toda começa a tremer.
Jonny: O quê é isso? Um terremoto? Aqui?
- Do nada, se abre um buraco azul brilhante como se fosse um redemoinho, bem atrás de mim e eu sou puxado pra dentro dele.
Jonny: AAAAAAAAAHHHHHHH!!!!
- Depois disso, eu acordo me sentindo um pouco tonto e com o corpo e a cabeça doendo.
Jonny: Ai, que dor de cabeça horrível! E por que meu corpo está dolorido?
- Eu senti que minha roupa estava molhada, então percebo que estava deitado em um gramado um pouco molhado pela serração.
Jonny: Onde eu estou? Será que eu dormi no quintal?!
- Então eu levanto o corpo para me sentar e quando eu olho pra frente, vejo que aquele lugar era bem diferente que o quintal da minha casa.
Jonny: Espera aí, esse lugar não é o quintal da minha casa! Mas se aqui não é o quintal, então... que lugar é esse?!
- Eu estava em um grande campo que tinha algumas árvores em volta.
Jonny: Estranho! Como eu vim parar aqui?! Eu não me lembro de ter vindo pra esse lugar!
- Comecei a olhar em volta para ver se tinha alguma coisa ou alguém que podia me informar onde eu estava, mas não tinha nada além de árvores e grama, até que vi algo no horizonte.
Jonny: O que é aquilo?!
- Era uma cidade! Uma cidade tão grande e moderna, que parecia ser do futuro! Era algo tão belo e majestoso, que eu não podia acreditar no que estava vendo.
Jonny: Que cidade é aquela? Será que eu fiz uma viagem no tempo?! Não é possível que seja isso... deve ter alguma explicação plausível pra isso tudo! Mas o problema é que eu não me lembro de nada do que aconteceu, será que eu perdi a memória?
- Eu tentava me lembrar do que tinha acontecido, mas não conseguia de jeito nenhum. Então começa a ventar e um papel vem voando na minha direção e ele cai perto de mim e foi aí que eu vi uma cauda bem ao lado da minha perna.
Jonny: Ãn?! O quê é isso? É uma cauda... DE RAPOSA! AI MEU DEUS DO CÉU! TEM UMA RAPOSA ATRÁS DE MIM! Droga eu acabei gritando, será que ela se assustou comigo? Parece que não.
- Então eu pensei: "Essa raposa deve ser bem calma e deve estar acostumada com barulho, ou talvez ela esteja dormindo profundamente, afinal de contas, ela nem se assustou com o meu grito. Eu não quero que ela se assuste comigo e se eu olhar pra ela, provavelmente eu vou acabar gritando de novo e ela vai se assustar e fugir, então neste caso, eu não vou olhar pra trás. Mas será que ela vai me deixar tocar a cauda dela?”.
Jonny: Ei dona raposaaaa!!! (Nota do autor: Ele disse isso cantando) Vou passar a mão só um pouquinho na sua cauda tá? Mas pode continuar dormindo, isso é se você estava dormindo.
- Então ela balança um pouco a cauda e depois a coloca em cima da minha perna esquerda.
Jonny: Espera aí, se ela se deitou atrás de mim e não fugiu quando eu gritei, significa que ela confia em mim e sabe que eu não sou algum tipo de ameaça, sendo assim, muito obrigado por confiar em mim e me deixar tocar a sua... cauda....... O QUÊ?! PELO?!
- Quando eu levanto o braço para passar a mão na cauda da raposa, eu percebo que meu braço estava todo coberto por um pelo vermelho.
Jonny: Por que as minhas mãos e os meus braços estão assim?!
- Então eu olho pra minha mão e vejo que ela estava se parecendo com a mão dos animais antropomórficos que eu desenhava, ela estava com garras e tudo.
Jonny: Desde quando eu tenho esse pelo e essas garras?
- Quando eu coloco a mão no meu queixo para pensar, eu sinto que também tinha pelos nele.
Jonny: Ai não! No rosto também? Isso provavelmente não é barba, pois eu fiz a barba ontem antes de ir cortar o cabelo... Pera aí o quê?! Como assim?! Eu consigo me lembrar disso, mas não consigo me lembrar de como vim parar aqui?!
- Quando eu coloco as duas mãos em cima da cabeça para gritar, eu sinto duas coisas grandes e com pelo que estavam caídas para trás.
Jonny: O que é isso?!
- Começo a passar as mãos pra ver o que era e sinto cócegas.
Jonny: Haha! Isso fez cócegas... hmmm! Que estranho essas coisas parecem ore- ORELHAS?!
- Começo a passar desesperadamente as mãos no lugar em que as minhas orelhas ficavam, mas não sinto nada, então eu coloco rapidamente a mão no bolso da minha calça e pego o meu celular.
Jonny: Não! Não! Não! Não! Não! Isso é impossível, minhas orelhas deviam estar aí!
- Eu desbloqueio o celular, abro o aplicativo da câmera, ativo a câmera frontal e tenho uma surpresa. O celular mostra a mensagem: Infelizmente o aplicativo câmera parou de responder (Nota do autor: Essa coisa da mensagem é brincadeira, não foi isso aconteceu).
Jonny: Ah... AAAAAAAAHHHHHHHH!!!!
- Eu era uma raposa!
Jonny: O-o que aconteceu?! Por que eu sou uma raposa?! I-isso não é normal! Tudo bem! Tudo bem! Calma Jonny, respira fundo! Tudo isso deve ter alguma explicação! Você só tem que manter a calma e pensar no que pode ter acontecido, então vamos lá...... não sei porque mas, eu não consigo pensar em nada além do sonho que eu tenho desde a infância. Tá! Mas o que era o sonho mesmo?
- Eu não conseguia tirar aquilo da cabeça, então eu acabo perdendo a paciência com isso.
Jonny: JÁ NÃO BASTAVA EU ESTAR COM A DROGA DESSA PERDA DE MEMÓRIA! E AGORA PRA PIORAR A SITUAÇÃO, EU NÃO CONSIGO TIRAR ESSA COISA DE SONHO DE INFÂNCIA DA CABEÇA!!!
- Assim que eu paro de gritar, eu consigo lembrar qual era o sonho.
Jonny: Ei pera aí! Eu sou uma raposa né?!
- Olho novamente na câmera do celular.
Jonny: É! Eu sou uma raposa! Que maneiro! Agora eu posso finalmente esfregar na cara de todo mundo, que o garoto louco da raposa conseguiu virar uma raposa de verdade! Eu vou tirar uma selfie é AGORA!
- Eu me levanto, tiro a foto, fecho o aplicativo da câmera, bloqueio o celular e guardo no bolso da calça, então eu me abaixo e pego o papel.
Jonny: Um cartaz?
- Começo a ler o que estava escrito nele.
Jonny: “Você gosta de fazer justiça? Quer ajudar os outros? Então venha trabalhar como policial no DPZ!” humm... Trabalhar como policial?
- Eu nunca consegui me imaginar como policial, mas aí eu comecei a pensar: “Se eu trabalhar como policial, talvez eu possa ter “acesso” a algum tipo de arquivo confidencial da polícia que me dê uma pista de como eu vim parar aqui e por que eu estou assim!”.
Jonny: Ok então! Vou trabalhar como policial, mas primeiro preciso saber onde eu solicito a inscrição, vamos ver... AQUI! Achei, o DPZ fica localizado no centro de Zootopia, então é pra lá que eu vou!
- Eu fiquei tão animado com a ideia, que esqueci que eu era uma raposa e comecei a correr em direção à cidade, na esperança de que aquela cidade fosse Zootopia e eu pudesse começar a trabalhar como policial.
(Continua...)
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