Lista de leitura [ 𝟎𝟎𝟒 ] ━ covers that won a home to call their own

◞tu és tão chamativo, trai-me como um ímã ━ ❪taejun❫〃

Tu vinhas quase todos dias da costa oeste pra me acordar de madrugada, com a desculpa que queria observar as estrelas comigo. E nunca duvidei que, se pude apanhá-las, tuas mãos trariam pra mim a mais brilhante, contudo dizendo que o cintilar delas não se comparava ao que tu encontrava no globo cosmoférico do meu olhar.

◞tudo o que Jaehyun precisa está em Juyeon, e tudo o que Juyeon precisa está em Jaehyun ━ ❪jujae❫〃

Carpe diem, de acordo com o latim, significa aproveitar o presente, o momento atual, o agora, o dia de hoje. E isso é exatamente que Lee Jaehyun faz, seja escutando aquele disco xexelento do Laranja Magnética — mas que tem o seu valor incondicional — ou convivendo com Juyeon, o seu amorzinho de cabelos azul-anil que tem cheirinho de paz, de conforto e de várias outras coisas tão melífluos quanto o dito cujo.

◞as cores do arco-íris habitavam também os teus olhos ━ ❪eunri❫〃

O teu cabelo acerejado flutuava pela atmosfera enquanto teus dedos tentavam delicadamente acariciar as nuvens ao teu redor, que tu com carinho as apelidou como muffins flutuantes — ou de uma maneira mais abreviada, fluffim — pois na tua adorável opinião, ambos eram a coisa mais fofa do universo. Porém mal sabia tu que o teu ser magnífico conseguia ser tão lindo quanto.

◞ela era só, só como alguém naquela vasta galáxia nunca seria ━ ❪minji❫

Os planetas tinham seus satélites, que orbitam incessantemente ao seu redor. Minji nem ao menos tinha algum, somente um roxo-melancolia e um azul-apatia que flutuavam como ondas matizadas à sua volta em um círculo impecável.

◞no escuro e silêncio da noite, pode-se vê-los ━ ❪jujae❫〃

Acima da cama bagunçada, observa-se dois corpos. As pernas de ambos permaneciam entrelaçadas uma na outra, olhavam um para o outro fixamente, o amor refletia sob as íris dos dois.

◞tu me olhas e tuas íris me dão vida ━ ❪xiaoyang❫〃

Vindo de uma família simples, Liu Yangyang é um jovem rapaz que se locomoveu para a cidade em busca de oportunidade. Trabalha de carteiro, de segunda a sábado, tem um apartamento miúdo em um bairro humilde e aproveita a sua vida pacata e sem grandes magnificências.
Em uma noite de temporal hostil, a trabalho, depara-se com Xiao Dejun, um violinista de uma família nobre, contudo renegado pela mãe pelo simples fato de ter escolhido viver da sua paixão pela música.
O caminho de ambos se cruzam e um amor surge entre esses dois mundos distintos, porém que infelizmente viria a se tornar uma doce efemeridade.

◞o motivo de sorrisos involuntários, às vezes inúmeros e intermináveis ━ ❪jinseul❫〃

Numa manhã de um dia qualquer, Jinsoul redescobriu o quão é gostosinho conviver com alguém tão fruitiva quanto Haseul, que enfeita seus dias e horas na companhia de seu jeito amável de ser.

◞correspondentes, remetentes ou sei-lá-como-se-chama-essa-baboseira-terráquea ━ ❪yeonbin❫〃

Yeonjun se considera um zé-ninguém. Mora num quarto seis por seis alugado no centro de Crepúsculinhos de Jujuba, faz parte de uma banda sem nome definido e que possui uma criatividade tão pequenininha que, no mínimo, enche uma caixinha de bala Asteróide Tá No Papo. E que também, por meio de uma carta, resolve contar um pouco sobre sua vida, sobre a jornada da sua banda e sobre a sua nova paixão, com a intenção de mandá-la para Terra a fim de um dia ser respondida por algum terráqueo que teve o (des)prazer de encontrá-la.

◞as lavandas cantarolam "ooh la la la…" ━ ❪chaekura❫〃

A poucos minutos antes da cinco da tarde, encontra-se Luphrietistaz, o planeta pequetuxo das ametistas, onde a tardinha agradável dos finais de semana é quase que eterna e as brisas vespertinas possuem bolhas de sabão amora-roxa. Lá, bem lá entre as colinas das alfazemas, vê-se uma moça dançante com vestido de flores e outra encantada pela tal enquanto escutam a canção das lavandas que hipnotizam seus sentidos.

◞o gosto amargo da solidão ━ ❪gahyeon❫〃

O anseio de possuir o direito de se reconhecer em algum olhar, dessa forma podendo se prender na linha da alma, aparentava ser algo cada vez mais distante de ser apanhada com as mãos, tornando-se um mero pó estelar entre as entrelinhas do espaço.