Lista de leitura ⌕ : labirinto de invenções únicas.

Noites com dores de cabeça por ter 'betado um texto longo.
Horas no photoshop até fazer um edit que lhe agrade.
As pontas dos dedos doendo, fazer e refazer um texto até, enfim, estar bom.

Está é a vida de betas, capistas e ficwriters.

Tudo começou quando Mark Lee foi picado por uma aranha radioativa e o resto você já deve saber: sentidos aguçados, força além do normal, habilidade de escalar paredes, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, salvar a cidade enquanto tenta terminar a tarefa de casa a tempo; todo o processo de se tornar um super-herói na adolescência. Como sempre, tudo estava andando errado na vida do jovem Mark e para completar o combo de desgraças agora o rapaz tinha um jornal importante do Queens contra si. O que tinha feito? Até então o Lee não tinha nem matado uma mosca acidentalmente, mas estava obstinado a saber porquê Lee Donghyuck, o dono das manchetes maldosas, estava escrevendo coisas ruins sobre o Homem-Aranha.

Jaehyun era diferente de todo resto de sua família, diferente daqueles caçadores insensíveis, ele não via nenhum problema em ter vampiros por aí, eles nunca o fizeram mal algum mesmo, ainda assim, ele desejava trazer orgulho para sua família e ao que tudo indicava esse era o único jeito, caçar um vampiro. Em meio a isso, uma garota em sua escola chama sua atenção, não de um jeito tão bom, apenas pela forma que ela rosnou para a moça da capela ele já entendeu tudo, e a garota não fazia questão de esconder já que andava para cima e para baixo com um grosso manual de sobrevivência para vampiros, estilo diário de um banana. Ele não pensou duas vezes em se aproximar dela e bolar um grande plano caça vampiros, ele apenas não contava com a infelicidade de ter que lidar com seu coração batendo mais forte toda vez que estava com a senhorita draculina.

Estou cansando.
Cansado de ter que me esconder, cansado de ter que esconder meu amor, cansado de ver a pessoa que eu amo reprimir um ato quando vê uma câmera, cansado por ser obrigado a me separar dele quando vejo uma porcaria de câmera.

Eu quero beijar Park Jimin, quero mostrar para o mundo que Park Jimin é o homem da minha vida, é o homem que eu amo.

— Meu bebê, não corra! Você pode cair. — Dizia a senhora Park vendo o filho correr junto com seu amigo.
Como uma previsão do que podia acontecer, Jimin caiu ralando seu joelho na calçada. Porém, apenas seu amiguinho poderia fazê-lo parar de chorar.

Feng Xiao amava sua cidade, obviamente tinha sede por algo mais, porém isso não diminuía o amor que tinha pelo lugar que morava. O sol batia em sua janela de manhã e invadia o quarto à tarde, à noite ela conseguia avistar outras casas e prédios a distância que, iluminadas, pareciam estrelas. A jovem também era apaixonada em descobrir lugares em sua cidade, há dois meses ela encontrou ouro ao conhecer um edifício que funcionava como biblioteca, área de estudos, brinquedoteca e, a melhor parte, um cinema. Havia um andar apenas para assistir filmes diretamente do DVD — adorava esse detalhe já que cresceu usando um e não esconde a falta que sente de usá-lo — e totalmente de graça! Xiao se encantou pelo lugar, especialmente pela área de cinema que, coincidentemente, sempre estava passando filmes de romance, justamente os seus favoritos. E, bem, seria mentira dizer que ela também não se encantou pelo belo garoto japonês que trabalhava lá e que descobriu se chamar Yuta.

Existem malefícios em ter um irmão, primeiramente que o maior deles é ter um irmão. Certos malefícios vinham em forma de situações, algumas de conhecimento geral e outras que apenas aquelas duas pessoas conheciam como, por exemplo, quando eram confundidos como namorados.

Jessica Jung era uma adolescente e tinha problemas como qualquer uma. Suas aulas seguiam uma dinâmica de três dias presenciais e dois através de uma sala de aula virtual, seu computador estava mais para uma torradeira prestes a explodir em seu rosto e era apaixonada por uma garota que provavelmente nunca daria bola para ela. E para piorar seu combo de desgraças, ela ainda esquece o maldito microfone ligado no meio da aula enquanto desabafa (não se declara) sobre sua boba paixão adolescente.

Son Hyejoo nunca conseguiu esconder da melhor amiga sua paixão por Park Chaewon e um dia, em um ímpeto de coragem, resolveu convidá-la para um encontro. No entanto, a Son tinha poucas experiências nessas questões amorosas e não queria estragar tudo com a garota que gostava, felizmente ela tinha a melhor amiga, Choi Yerim, que estava disposta a ajudá-la e treiná-la nessa situação. Afinal, não é isso que boas amigas fazem? Ajudam umas as outras, independente do que estão sentindo?

Para Jisung, Hwang Hyunjin se encaixa perfeitamente no estereótipo de surfista burro, ele até tinha os cabelos loiros longos, usava aquelas camisas regatas pretas, só faltava a prancha branca com listras em ondas amarelas. Para Hyunjin, e para metade do colégio também, Jisung era o zueiro insuportável. Já podemos presumir com isso que eles se odeiam, são inimigos declarados e Hyunjin não tinha dúvidas disso. Só que o que o loirinho não imaginava era que esse “ódio” de Jisung vinha de seu pensamento muito óbvio de que se um dia o Hwang descobrisse os sentimentos que tem por ele com certeza iria recusá-lo, Jisung obviamente não tinha a menor chance com ele, por isso, recorreu ao único método aparentemente possível: escrever cartas. Qual é? Nunca foi ridículo mandar cartas usufruindo do anonimato para suas paixões, o problema estava em Han Jisung mesmo que acabou confundindo o papel cheio de baboseiras de feliz aniversário de Hyunjin com a carta anônima e sua assinatura acabou indo para a folha errada.