Lista de leitura → SEGUNDA DOAÇÃO: DÉCADAS.

Sabe o que dizem, né? Garotos maus não se apaixonam e, se caso isso acontecesse, não poderiam assumir nem se fosse a última coisa que fariam em vida. Kim Junmyeon sabia disso e levava a sério. Levava tanto a sério o seu título de bad boy do colégio tanto quanto a regra de não se apaixonar e de não assumir tal coisa, caso viesse a acontecer e estava dando tudo certo! Tinha que surgir em seu caminho alguém que roubasse seu coração e o fizesse ir contra a regra de se apaixonar, se bem que… do que adiantava essas regras? Do que adiantava esconder tudo em seu peito? No fim das contas, foi impossível não se apaixonar por Krystal Jung, só tinha que lidar com isso agora.

A whop bop-a-lu a whop bam boo, ploc-ploc era o barulho que fazia o chiclete sabor tutti frutti favorito de Yves, o doce misturado ao flúor do gloss gosmento de cereja. Ela era maneira, a mais legal da cidade do rock n' roll e mais legal ainda, era a vendinha de guloseimas que viajava minutos todos os dias apenas para comprar alguns pirulitos e barrinhas de chocolate. A moça, dona de sua diversão diária, talvez moça não naqueles tempos e sim anos atrás, era uma simpática velhinha que sempre a passava balas a mais, apenas para vê-la voltar.

Mas naquele dia, ela conheceu uma garota de nome parecido chiclê, aquela que a fez cantar a boa de Little Richard; Got a girl named Chuu. Tutti Frutti, oh Rudy.

Foi naquele momento onde conectou com suas orbes, compreendeu que estava presa em um círculo de flashes e mídia. Aquela noite foi necessária para Krystal abrir suas asas.