Lista de leitura 2 - Era "dadaísta" <3

Terror, caos e desespero.
O ano de 2050 jamais seria resumido nestas palavras por aqueles que o imaginavam décadas antes. A crença em momentos repletos de prosperidade e avanços estava praticamente enterrada diante do triunfo do mal, também conhecido como Madara Uchiha.
Poucos Distritos da nova divisão geográfica ainda resistiam ao tirano que detinha um misterioso e inexplicável poder, até então tido como invencível.
Diante da situação, havia uma única e ínfima esperança que dava forças aos resistentes; as mentes brilhantes daqueles que se opunham ao Império de Madara Uchiha.
Sakura Haruno, uma das cientistas mais honradas de sua época, desenvolvera o instrumento mais impressionante e perigoso de toda a história da humanidade: A máquina do tempo.
Com ela, Sakura estava disposta a cortar o mal pela raiz e salvar o mundo que conhece.
Entretanto, ela descobrirá que o passado pode trazer muitas revelações e surpresas — e definir o seu futuro, mais do que gostaria.

Assim como dezembro tem o natal, fevereiro/março tem o carnaval e julho tem as férias, o mês de junho é marcado pelos amados e tradicionais festejos de São João. Sortudos são aqueles que nasceram nessa época e podem usar isso como desculpa para comemorar as festas juninas em dobro — como Sakura. 
Porém, por conta de um vírus que assolou o mundo, a Haruno precisou ficar de quarentena e abdicar de sua comemoração anual. 

Mas seu namorado Neji não permitiria jamais que sua amada perdesse sua festa favorita do ano. E por isso, após a pandemia, ele tratou de provar à Sakura que não há época para comemorar o espírito junino — mesmo que isso seja em pleno carnaval. 

É impressionante a capacidade que a vida tem de ser volátil. Nada é constante, tudo são ciclos; diferentes momentos e experiências passam e nascem constantemente. Há quem diga que o amor acompanha essa imprevisibilidade da vida e o fato é que não existe uma resposta fixa — as experiências pessoais de cada um definem isso. Suigetsu acreditava que não existia amor definitivo; que isso podia mudar sempre no decorrer de sua vida, conforme o ciclo que vivenciava. 
Mas quando reviu Karin Uzumaki, seu coração logo o fez entender que talvez estivesse muito enganado e que aquele sentimento criado muitos anos antes podia ter ultrapassado as mudanças e os ciclos de sua vida e ainda estar vivo e forte.

Afinal, o primeiro amor é especial e inesquecível. 

Muitos me julgavam e negavam a veracidade do que acontecia; e por algum tempo, me senti mal por isso. Desconfiei dele e cheguei a acreditar que era loucura. 
Mas senti seu calor, sua verdade: percebi que algo nos conectava — muito além dos fios da internet. Existem pessoas que, não importa a distância, conseguem te transmitir e compartilhar seus sentimentos. 

Sim, eu estou namorando. E sim, nunca vi meu namorado pessoalmente. 
E por isso mesmo é que tenho certeza que meu primeiro dia dos namorados será inesquecível.

Atenção! As Flores do Vendaval vem aí! 

Na década de 1980, um grupo formado por quatro belas mulheres de cabelos exóticos se tornou rapidamente sinônimo de sucesso nacional e internacional. Sakura, Ino, Tenten e Karin — respectivamente, a flor de cerejeira, a frésia, a cosmos e a rosa — deixavam todos os homens loucos de amores e as mulheres, loucas de inveja. 

Sasuke Uchiha não era exceção: tinha todos os discos de vinil do quarteto, assistia todos os programas televisivos que elas participavam e comprava todas as revistas em que eram entrevistadas. Por isso, quando as Flores do Vendaval anunciaram o concurso em que quatro fãs teriam direito a um dia inteiro ao lado delas, ele fez tudo o que pôde para ganhar e assim conhecê-las — em especial, a flor que mais admirava: Karin, a Rosa Vernelha.

Porém, ao entrar em contato com o grupo, seu coração rapidamente se encanta por outra integrante. Mas será que ele, um mero mortal, tinha alguma chance com a famosa Flor de Cerejeira?

Anos 80 | Distrito Uchiha

Sasuke é escalado para atuar como soldado na guerra, sendo obrigado a ficar longe de sua família e sem certeza da própria sobrevivência.
Mas Sakura, embora aflita com os perigos que o marido passava, sabia que um dia, de uma forma ou de outra, ele voltaria para casa — e era essa certeza que lhe dava forças nos momentos mais difíceis com a filha pequena.
Seu espírito revolucionário alimentado pelo amor jamais deixaria a esperança se apagar, mesmo quando tudo parecesse perdido.
Afinal, apesar das adversidades, o fio de amor que une o casal jamais se romperá.