Lista de leitura bleis Lista de leitura

"Eu só quero ir embora desse lugar, me afastar de todos. Todos"- Victoria disse.
"Até de mim Vic?" - disse o meu melhor amigo Ryan.
"Não, você é o único que vou manter contato. Eu já tenho 18 anos, consegui arrumar um emprego no Rio Grande do sul, quando você puder por favor venha me ver,- ele fez uma cara triste - eu tenho que ir, eu não aguento mais isso tudo que eu passei ....me perdoa por ir"

Naquele momento estávamos no aeroporto, eu estava indo para dentro do avião, eu estava fugindo. Sim, eu estava fugindo dos meus pais, dos meu amigos, e de um babaca que eu gosto de chamar de coração de gelo, a pessoa que eu nunca quis conhecer e nem amar. Bom, ele me fez muito mal, mas não só ele, eu também estava fugindo de mim mesma. Eu olhei para trás, abracei mais uma vez o meu amigo, chorei mais um pouco e fui. Fui embora sem querer olha para trás.

E se quer saber, Noya, você sempre foi tudo e nada ao mesmo tempo e eu nunca consegui aprender a ler o teu meio-termo.

Para Harleen Quinzel, um psicopata que poderia abrir as portas do sucesso.
Para Joker, apenas uma psiquiatra com a mente frágil que poderia ser útil em sua fuga.
Isso resulta no surgimento de Harley Quinn, a única capaz de sobreviver ao lado do Príncipe Palhaço do Crime.

O internato para garotos não era de todo ruim como muitas pessoas insistiam em falar. Peter o detestara de início, mas depois de encontrar abrigo nos braços amigos, tornou-se então seu lugar favorito. Já James sempre amara o local, pois era excelente (e perigoso) para aprontar algumas travessuras, e Sirius concordava. Remus não enxergava coisas positivas, exceto pela biblioteca.

Apesar de tudo, era onde se podiam se ver todos os dias, aprontar todos os dias e receber sermões de Remus todos os dias. Era o melhor lugar para aproveitar uma nevasca e o melhor lugar para fugir quando se tinha vontade de comer sorvete no centro da cidade — mesmo com as temperaturas baixas.

1989 seria o ano de ouro perfeito para Sirius, James, Remus e Peter, caso uma doença fatal não os assolasse.

(MAROTOS — 1989 — AIDS)