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Existem duas leis universais e imutáveis. A primeira na qual todos conhecem desde o ensino médio: Sukuna colecionava uma lista imensurável de amantes. A segunda, Sukuna despreza parceiros pegajosos, entretanto o inferno explode quando Megumi Fushiguro se apresenta como um ômega.

No presente momento, mais especificamente, duas horas atrás, não gostaria de admitir o baque que sentiu quando botou os olhos nele, apesar de estar amarrado no chão sujo do galpão do subsolo. Apesar de já saber quem era, foi ele mesmo quem mandou captura-lo, foi tomado de súbito pela visão dos cabelos negros, a pele pálida, e apesar dos olhos cobertos, sabia a intensidade daqueles olhos verdes mais do que ninguém. Sabia que devia ter se preparado para isso, claro que sabia.

a fanart da capa não me pertence, todos os créditos devidos nas notas iniciais
sukufushi, conteúdo adulto, universo alternativo (os dois são maiores de idade nessa história)
fanfic também postada no ao3 sob o mesmo nome

[itafushikuna]

Megumi Fushiguro por muito tempo teve apenas sua mãe consigo, então ficou feliz quando ela anunciou estar namorando. Seu parceiro era um homem bom e extremamente bem-sucedido que só trazia um pequeno probleminha: era pai de gêmeos, Itadori e Sukuna. E talvez nem fosse de fato um problema, caso os irmãos não tivessem dispostos a criar um segredinho com Fushiguro.

Ele lembrava, é claro que ele lembrava. E não sabia se ainda tinha uma resposta.

Levi não era impulsivo, mas também não era indeciso. As coisas que queremos nem sempre são a melhor escolha.

Muitas pessoas naquela pacata cidade diziam que o homem abaixado ao lado de sua cabeça era um demônio. Um ser das trevas. Algo que se você tivesse o azar de encontrar um dia deveria correr até os músculos das suas pernas não suportassem mais o seu peso.

Erwin sorria e corria os olhos pela multidão, até que seus olhos pararam na única pessoa que lhe importava no momento, o olhar dos dois se cruzaram. Seu Levi estava ali, como ele sempre estava.