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Segurando aquele teste de gravidez positivo nas mãos eu percebi o quão conturbada minha vida estava começando a ser. Tudo isso porque aceitei o convite de ir numa boate com minhas amigas e me envolvi com o dono, Meliodas.
Minha ressaca que eu achava ter durado apenas um dia agora se arrastaria por mais nove meses.
- Santo Deus, estou ferrada. - Resmunguei baixinho sentada na tampa do vaso sanitário do banheiro da minha loja.

Elizabeth é uma jovem adolescente que nutre sentimentos escondidos — nem tão escondidos assim — por seu professor de filosofia, Meliodas. Estava tudo bem para ela sentir aquelas coisas pelo mesmo, mas quando o professor começa a corresponder de forma indireta ela se vê numa situação complicada.
Meliodas parecia fazer de tudo para provocar a aluna; com olhares, frases de duplo sentido, coisas que apenas a sua aluna teria a capacidade de decifrar. A verdade absoluta para o professor é que Elizabeth estava impregnada demais em seus pensamentos, e ele não tinha como negar isso.

— Você está sendo uma boa garota esta manhã, devo lhe recompensar?
— Sim, senhor... Por favor!

[+18] [BDSM]

Um milênio depois da guerra santa causada pela traição e a trágica morte de Elizabeth, a mesma reencarna como uma humana comum e Meliodas junto de Merlin certificam-se de sempre mantê-la segura sem ter idéia de quem ela foi na vida passada.
- Sir Meliodas... - O loiro em questão ajoelha-se para ficar na altura da pequena garotinha de três anos e segura suas mãozinhas quentes.
- O que foi, Elizabeth?
- O que é a espada nas suas costas?
Sem saber o que responder ele respira fundo e se levanta com a garotinha nos braços.
- Um dia quando você for maior eu conto pra você.
- Plomete?
- Prometo.
Sempre protetor Meliodas acolhe o corpinho humano frágil que a alma de sua Elizabeth habita e olha com empatia para a mesma.
Como uma garotinha de três anos entenderia um mundo de deusas, demônios, fadas e gigantes. E que ela é a reencarnação de uma deusa, a deusa por quem ele foi perdidamente apaixonado e que ele é um demônio imortal?

Até onde um deus iria para ter junto de si a mulher que tanto ama?
Meliodas questionava-se dia após dia depois de encontrar a mulher, ou melhor, a deusa, por quem se apaixonou perdidamente. Elizabeth, deusa das flores e estações e amor do deus do submundo.
A resposta para a pergunta de Meliodas é respondida quando desesperado ao descobrir que Elizabeth seria casada a força com o deus do Sol, ele a rapta e a leva para o submundo consigo.
- Está disposto a começar uma guerra por mim?
- Eu travarei milhares de guerras se for necessário, minha Perséfone.

(Mitologia Grega - Hades/Perséfone)
Adaptação Melizabeth

O que nós fizemos Meliodas?
Isto foi errado, melhores amigos não trocam carícias, não se beijam, melhores amigos não transam e nem trocam juras de amor.
Cometemos um erro que, infelizmente, danificou nossa cumplicidade. Não posso ficar e fingir que nada aconteceu, não posso ignorar o que fizemos.
Espero que você fique bem.
Com carinho, Elizabeth.

O papel branco nas mãos trêmulas do loiro agora tinham pequenas manchas das lágrimas salgadas que desciam pelo rosto do mesmo.
Uma noite fora o suficiente para acabar com uma amizade de anos.

Demônios são criaturas desprezíveis, cruéis e frias, eles se alimentam do ódio e causam somente destruição e dor, alimentam-se de sua alma e se tornam fortes com seu medo. Demônios são terríveis, não deveriam existir.

Olho para a imensidão a minha frente enquanto refletia sobre o que Nerobasta havia me dito. O clã dos demônios é tão ruim assim a ponto de ser desprezado?
A curiosidade sobre este clã aflora dentro do meu ser e lentamente consome meus pensamentos e ações, preciso saber mais sobre eles.