Lista de leitura Jikook

Jimin e Jungkook são melhores amigos desde que se entendem por gente. O Park, galanteador do jeito que era, já ficou pelo menos uma vez com todos os ômegas da escola, e estes que passavam uma noite com o loiro sempre diziam que ele era maravilhoso e que dariam tudo para poderem ficar com Jimin mais uma vez. E Jungkook, curioso do jeito que era, tentará descobrir se esses boatos são verdadeiros, ou se só estão dizendo essas coisas por Jimin ser O popularzão do colégio; mesmo que ambos fossem alfas.

Quando os pais de Jeongguk o mandaram para o interior, para passar alguns meses com os avós, a intenção era que Jeongguk se desintoxicasse de bens materiais, redes sociais, e qualquer outra coisa que o tornava tão obcecado por eletrônicos e todos os luxos que lhe eram proporcionados.

Só não contavam que o Jeon conheceria algo muito mais viciante naquele lugar, o bruxo Park Jimin, cujo nome nunca devia ser mencionado naquelas redondezas.

Mas é claro, Jeongguk sempre se orgulhou por ser ousado e amar aventuras.

Tatuador e ômega. Esse era Jungkook, um garoto que superou suas dificuldades e o preconceito da sociedade e abriu o próprio estúdio de tatuagens, exercendo sua maior paixão. Era independente de tudo e de todos, pois como sempre costumara ouvir: ser ômega não significava ser submisso à algo ou alguém.

Floricultor e alfa. Jimin sempre mostrou à todos mais do que tinha a oferecer, sempre se empenhando à ser um bom homem, um bom amigo e sobretudo, um bom filho ㅡ por mais que isto não fosse suficiente.

Jungkook aprendeu à amar Jimin, mas também precisaria aprender à amar suas cicatrizes. Seu alfa tinha mais à esconder do que parecia, e a missão do mais novo era trazer suas verdades para fora, o libertando do cárcere de suas próprias fraquezas.

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E como uma tradição – ridícula na percepção de Jimin –, tinham que viajar nas férias com a família Jeon.

Na verdade, nos dois anos anteriores eles não foram, o que era um alívio para o mais novo deles. Só que seu pai voltou com a corda toda dizendo que eles passariam um mês inteirinho enfurnados numa casa no meio do mato com os Jeon.

Nada contra eles, eles eram uns amores… Tirando o filho deles. Jungkook era perturbado e infantil demais e ficar dois anos sem vê-lo fora a melhor coisa que lhe aconteceu.

Contudo, assim que chegou naquele fim de mundo e notou que o garoto com cara de bebê agora tinha um puta físico de dar inveja, percebeu que talvez, só talvez, não tenha sido tão ruim assim ir. Agora só tinha que conseguir ficar sozinho com ele. Vinte minutos era o suficiente para fazer o que estava pensando… Ou talvez não.

Jimin era um lutador de boxe conhecido pela sua dualidade. O Park era apaixonado por tatuagens e o seu corpo todo pintado deixava isso explícito. Quando em uma coletiva de imprensa lhe perguntam sobre seu tatuador, Jeon Jeongguk, e qual era o seu verdadeiro relacionamento com o profissional, Jimin resolve responder da melhor forma possível.

"— O que Jeongguk é 'pra mim? — Sorriu, olhando para baixo enquanto o microfone estava em mãos. — Ele é o homem mais bonito do mundo — disse, suspirando. — O único homem em meu coração."

Tudo que Park Jimin queria era fazer Jeon Jeongguk o odiar, e em uma ação de puro desespero ele vai atrás de Lisa para o ajudar, mas ele não esperava que o plano maluco dela fizesse Jeongguk se apaixonar por ele.