Lista de leitura JuJu

Megumi levantou a cabeça imediatamente ao ouvir o que Gojou disse, sentindo as orelhas esquentarem mais ainda com o sorriso cheio de divertimento que recebeu.

“Você gosta dele, não gosta?”

Era uma pergunta inocente. Claro, poderia ter sido inocente, contudo o tom de voz e a forma como a cabeça de seu sensei maneou em seguida disseram a Megumi que não havia nada puro ali — ele conhecia Satoru melhor que isso. Nada vindo de um homem cujas intenções eram envergonhá-lo a todo momento poderiam ser inocentes.

“Quer dizer, não é que seja difícil de perceber. Eu sei.” continuou a falar, vendo que Megumi não tinha a mínima intenção de responder “Eu deveria perguntar como Itadori não percebeu ainda.”

Sakura Haruno e Sasuke Uchiha nunca se falaram, apesar de estudarem juntos desde o primário. Isso porque eles pertencem a tribos completamente diferentes. Ele faz parte do grupinho de rebeldes e valentões da escola, enquanto ela sempre foi a chefe das líderes de torcida e namorada do astro de futebol do colégio. Porém isso está prestes a mudar.

Porque eles finalmente chegaram ao último ano e Sakura quer muito estudar na Universidade de Toronto, seu maior sonho desde criança, porém seus pais não estão muito felizes dela não seguir a tradição da família e ir fazer medicina em Harvard. Ela está mais do que disposta a provar que merece o voto de confiança deles, e planeja usar seu último ano para isso, arrumando um emprego, se candidatando a atividades extras e largando as diversões e passatempos de antes. O problema é que logo no primeiro dia de aula, uma confusão a faz parar da sala do diretor junto com Sasuke, e o castigo dos dois é organizar juntos o Baile de Boas Vindas.

Mesmo com todas as brigas e discussões, eles acabam conseguindo concluir a tarefa de modo excepcional, e é quando percebem que tem muitas coisas em comum. Como por exemplo: ambos querem ir para a mesma universidade, ambos precisam de grana pra isso, e ambos formam uma ótima dupla organizadora de festas. E se tem uma coisa que dá grana muito rápido e fácil, são as festas e bebedeiras de quem está prestes a se formar.

+18 | SasuSaku | LongFic | Comédia Romântica | UA

Satoru Gojō além de ser uns dos maiores feiticeiros de jujutsu e uns dos melhores professores da escola, era pai solo, e tinha que saber conciliar sua vida com os das suas crianças.

[© fanfic by @niuwos]

Fushiguro não sabe o que deu em sua cabeça para aceitar a mirabolante ideia de ser a cobaia viva no teste da máquina do tempo de Gojo Satoru, o cientista maluco da casa azulada ao lado de seu apartamento. Agora, perdido em 1973, Megumi conhece Itadori Yuuji, um garoto hippie de jeito espontâneo, amante de fuscas amarelos e completamente viciado nos sons de David Bowie.

Satoru Gojo não era um cara que se surpreendia com absolutamente nada. Ele tinha esse ar meio egocêntrico de alguém que acha que já viu o mundo inteiro. Talvez por isso — e ele nunca irá admitir que tenha sido tão simples conquistá-lo — acabou se chocando ao ficar tão intrigado por Suguru Geto, quem inegavelmente é a pessoa mais simples que já conheceu em sua vida: um mero escritor que gosta de iogurte congelado e dar comida aos pássaros no fim da tarde.

Nobara é apenas uma aprendiz de bruxa na Academia de Bruxas Zenin com um estoque extra de azar — apesar de se considerar uma profissional com falta de reconhecimento. Sua autoestima elevada, entretanto, vem a falhar quando ela acidentalmente cria uma poção que duplica sua mestra, Mai Zenin, para uma cópia quase idêntica que se identifica com o nome de Maki. Amedrontada, Nobara tenta fazer de tudo para evitar possíveis encontros entre as Zenin, o que lhe causa certa proximidade com a cópia interessante e definitivamente mais bonita de sua mestra.

Nobamaki • Comédia • Oneshot

Itadori não era muito bom de dança. Era meio tímido, meio sem jeito. Se achava muito alto e magricela para parecer minimamente bom no que fazia. Fushiguro era igual, só que ele sorria o suficiente para que ninguém notasse seus movimentos desleixados, prendendo toda a atenção em sua boca. Se não estivessem dançando tão perto, talvez, Itadori não se sentisse tão tentado a ficar todo momento olhando os lábios dele, mas, infelizmente — ou não —, esse não era o caso.

“Fushiguro.” tentou chamar a atenção dele ainda que a música facilmente vencesse sua voz, mas ele notou facilmente, como se também estivesse atento mesmo que não demonstrasse.

Fushiguro fez aquele gesto mundano, mas ainda sim extremamente atraente, de manejar o corpo para frente e deixar o canto do rosto bem perto da sua boca para ouvi-lo melhor. Se Itadori apenas desse um pequeno passo a frente, ele perderia os lábios na pele ligeiramente corada de Fushiguro.

“Eu preciso te fazer uma pergunta.” sussurrou, a voz de repente um tanto embargada.

Touya tinha quase certeza que nenhum deles deveria estar ali. Dez da noite, piscina interna fechada, a intensidade das luzes reduzida no mínimo. A lua fazia o maior trabalho, refletindo pelas janelas na água cristalina dançando em prateado. Havia um grande e bem chamativo sinal de ‘FECHADO’ na porta que nenhum dos dois certamente usou.

“Quem diabos é você?” o outro garoto perguntou, confuso.

Touya queria saber o mesmo sobre ele.