Lista de leitura Ok, Dramione.

Após a vitória na Batalha de Hogwarts, Hermione Granger acorda no Hospital St. Mungus, gravemente ferida e confusa. Com a ajuda de seus amigos, ela começa a se recuperar, mas descobre que Draco Malfoy, seu antigo inimigo, a salvou durante a guerra. Conforme Hermione tenta entender os eventos que levaram à sua lesão, sobretudo ao ato inesperado de Draco, ela é confrontada com uma série de questões emocionais. Mais tarde, uma revelação surpreendente sobre Malfoy e sua subsequente prisão em Azkaban muda o rumo das coisas.

Ao final da guerra se esperava que a paz finalmente pudesse ser apreciada, no entanto, as sequelas deixadas por Voldemort ainda estavam presentes, firmes, perdurando sobre os dias tanto daqueles que foram alvos do seu ódio quanto aqueles que se viram reféns da sua ideologia.

Draco Malfoy não poderia reclamar, especialmente cinco anos depois... Ao menos eram o que todos diziam. Não tinha perdido ninguém significante na guerra, não foi condenado a prisão como seu pai, não tinha grandes cicatrizes, exceto, aquela em seu braço... Então ele não reclamou, engoliu tudo como um bom filho assumindo a ruína da família e abaixou a cabeça por ter contribuído de certo modo com o horror da guerra.

Mas as noites eram intermináveis, os pesadelos nunca paravam e enquanto todo mundo parecia seguir em frente ele sentia que dava passos largos para trás e aceitou isso.

Do outro lado estava Hermione Granger, que parecia ter tido sorte no pós guerra, conseguiu um emprego no ministério da Magia, estava em um relacionamento estável com Rony e era dada como heroína nos jornais. O tabuleiro tinha virado, e Draco se descobriu feliz com isso, como se tivesse virado para o lado certo...

Ou talvez ele não fosse o único engolindo os próprios traumas para que ninguém visse.

Quando Hermione se muda para uma cidade pequena com o filho, deseja ter o melhor que uma cidade interiorana pode oferecer: Paz e sossego. Sem o tumulto e a agitação da cidade grande e nem a poluição e todo o estresse da capital.

Isso certamente faria bem ao pequeno Benny.

Mas em sua primeira semana o caos já varre essa sensação de nova vida quando através de uma brincadeira maldosa na escola Benjamin tem a bicicleta roubada e os garotos o jogam em um túmulo aberto no cemitério da cidade.

“Psicopatas!” Pensa Hermione furiosa.

Entretanto, Benny parece bem até demais para uma criança que passou por uma experiencia tão traumática. Isso porque ele alega que o infame ‘ceifador’ da cidade o ajudou a sair e se tornou amigo dele. Ao tentar entender do que o filho fala, descobre que em Bright Valley uma família toma conta da maior parte dos funerais e do cemitério, os Malfoy, que há gerações são conhecidos como ‘os ceifadores’.

Ninguém da cidade se aproxima deles por acreditarem que aqueles que detêm seus desafetos acabam morrendo cedo, e garantem que os ceifadores possuem poderes sobrenaturais e carregam consigo o olhar da morte.

A princípio, Hermione acha até graça e não acredita até conhecer a figura intimidante Draco Malfoy e questionar suas crenças, mas Benny garante a mãe... Ele não é NADA dos que as pessoas dizem.

Será?

Após um ano da derrota de Voldemort, a maioria do mundo mágico anseia pela paz. O Ministério continua em busca dos últimos Comensais da Morte que estão soltos, e uma atmosfera tensa é exacerbada por vários ataques e assassinatos.
Em meio a essa frágil calmaria, Draco Malfoy é libertado de Azkaban. Preocupado com sua própria segurança, ele entra em um programa de proteção no Centro de Aurores. No entanto, ele não esperava que tipo de proteção teria, nem o quanto se aproximaria de pessoas desagradáveis, principalmente Hermione Granger.

E se o coração dele não batesse tão forte quanto o dela ao se cruzarem? Talvez Draco escondesse tão bem seus sentimentos por ela quanto ela desconhecia os dele. Porém, em breve, Hermione descobriria a verdade que ele já não conseguia mais disfarçar.