Lista de leitura PRÉ-DEBUT: Os cinco papéis de Polidori

Enfeitiçado, o mesmo que se enfeitiçou; que ficou sob a ação de feitiço; embruxado, encantado. Que foi seduzido, que se fascinou. Uma atração detestável, cativada por um feitiço, quando só quer respostas. Ou seja, onde provavelmente você está inspirado e apaixonado o suficiente por algo que te faça se desprender para longe do seu habitual, te faça vir até aqui, neste cortiço mofado, de uma urbe asquerosa, quase repugnante, chamada Pesadelo. Tudo o que toco é história, é magia.
No entanto, nada que seja fascinante.

Andrey, nesse exato instante, deve estar abespinhado com a minha ousadia de viajar à procura de respostas às superstições de um bibliotecário alienado.
Contudo, minha crença vulgar fez-me acreditar no conhecimento. Pois, para toda alienação, deve haver as explicações das teorias. Nem que estas estejam enterradas num vilarejo horripilante, junto ao corpo de uma vampira que um dia amei.

Hyunjung, é designada numa missão para achar a secreta e poderosa arma dos vampiros — que convivem em guerra com as fadas —. Assim que ela acha essa arma fica confusa, porque na verdade é uma dragão fêmea em péssimas condições e com desejo de vingança.
Com o tempo, Hyunjung, percebe que a dragão fêmea não vai ajudá-la. Então, com lástima, decide pelo menos libertá-la. No momento em que, Dawon, consegue abrir sua cela, sua cidade foi invadida. Inesperadamente, a jovem decide ajudar os vampiros, gastando suas últimas energias, acabando com a guerra.
Hyunjung, é exilada por desobedecer os seus superiores, voltando anos depois para a sua cidade; curiosa em saber como ela está, encontra uma estátua da, Dawon, sendo construída.

O evento do ano estava prestes a começar. Irene, esperou setenta anos por ele, uma grande oportunidade para provar a sua superioridade. Às chances, estavam a seu favor e seu treinamento, lhe preparou para tudo, exceto, seu encontro com, Wendy. Uma humana que, de humana, só tinha a aparência.

1713. Nas profundezas da floresta, em um vilarejo há muito esquecido, a lua minguante, em sua grandiosidade, presenciou mais uma vez a maldade humana e a sua capacidade de deixar marcas por onde passa.
Minhyuk fora marcado. Contudo, as sombras têm vontade própria. É possível escutá-las, se prestar atenção, sussurrando ao seu redor, oferecendo-lhe dezenas de maravilhas profanas que ultrapassam os limites do imaginável.

E, nessa noite marcada pelas chamas do ódio, Minhyuk aceitou a mão estendida do demônio. A salvação lhe foi concedida, e, agora, oculto pelo véu das trevas, mostraria que era digno dela.