escrita por
Em andamento
Capítulos 15
Palavras 25.632
Atualizada em 06/08/2020 15:39
Idioma Português
Categorias Doutor Estranho , Guardiões da Galáxia , Homem-Aranha , Os Vingadores (The Avengers) , Pantera Negra
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Fantasia, Ficção, Ficção Científica / Sci-Fi, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Universo Alternativo
"O mundo sem o Homem-de-Ferro seguia seu fluxo natural", eram esses os pensamentos que tinha espaço na mente de um garoto, no alto de um prédio, onde gotas grossas de chuva mascaravam suas lagrimas:
- o mundo seguiu... mas eu não!
se jogou para mais um dia de luta contra o crime, para aliviar o vazio que que Tony Stark havia deixado.
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Qualquer possibilidade mesmo minima merecia sua atenção, e para Peter, trazer Tony de volta valia a pena qualquer tempo que ele tivesse, qualquer chance valia, mesmo que... Custa-se sua vida!
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Fic se passa durando e depois de EndGame, com a alteração feito por mim para uma historia de fã para fã, que ficou indignado com a morte de Tony Stark.
escrita por
Em andamento
Capítulos 7
Palavras 19.633
Atualizada em 19/10/2024 20:40
Idioma Português
Categorias Homem de Ferro (Iron Man) , Homem-Aranha , Os Vingadores (The Avengers)
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Família, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Lírica / Poesia, Literatura Feminina, Policial, Romântico / Shoujo, Universo Alternativo
Não fui criado com meus pais, na verdade, nem ao menos cheguei a conhece-los, não sei quem são, quais os nomes deles, nem mesmo sei o rosto deles. Fui abandonado na porta do orfanato "Santa Olga" no dia 24/12/2002, véspera de Natal, ninguém sabe quem me deixou lá ou o por que de tudo aquilo. Era um dia que estava nevando e, pelo que falam para mim, eu era um recém nascido de poucos dias, fui deixado em frente a grande porta de madeira do prédio, enrolado em uma manta azulada dentro de uma caixa e comigo existia um bilhete com o meu nome "Peter Parker". Sempre me perguntei por que meus pais resolveram colocar esse nome em mim, pois se eles estavam com a pretensão de me abandonar colocar um nome em mim não fazia o menor sentido.
Cresci no Santa Olga com mais 14 crianças de idades diversas e, sempre que uma ia embora chegava outra. Nesse lugar fiz diversos amigos diferentes, mas todos com histórias parecidas, ou foram largados pelos pais, ou os pais eram usuários de drogas e foram presos ou coisa do tipo, rostos tão diferentes mas com uma história tão parecida que chega até mesmo a ser triste. Frequentava uma escola onde, por algum motivo, todos sabiam que eu morava em um orfanato e esse fato, esse pequeno fato foi o suficiente para fazerem de minha vida um inferno, afinal de contas, além de ser baixo sou um garoto magro, sem nenhum músculo aparente e, a quantidade de músculos que eu tenho é o tamanho da minha força, ou seja, nenhuma. Os garotos conseguiam fazer da minha vida escolar um inferno, era sempre piada atrás de piada, soco atrás de soco e assim vai. Eu não gostava daquela escola, mas era a única que ficava perto do orfanato e eu podia frequentar, então jamais contei isso para ninguém.
Meu sonho sempre foi ter uma família, sim uma família doce e amorosa, não que os funcionários do Santa Olga não fossem, mas não é igual. Sempre invejei as famílias de meus colegas, a forma que eram tratados por suas mães, os abraços gostosos que recebiam de seus pais, esse sempre foi como ainda é o meu maior sonho. Esse sonho persistiu em mim, só que conforme os dias se passavam, ele ia ficando cada vez mais distante, mas por que você se pergunta? Quanto mais velha uma criança estar, menor são as chances dela ser adotada, pois os casais apenas querem os bebês, querem apenas crianças bem pequenas para poderem acompanhar seu crescimento. Toda vez que um amigo meu do orfanato era adotado, uma pequena inveja surgia dentro de mim e, sempre me perguntava "por que não eu?"
Os anos foram se passando e com isso eu fui crescendo, 13, 14, 15, 16 anos e ainda nada de alguém me adotar, sinceramente essa esperança que eu tinha no inicio desapareceu totalmente, já era sínico que alguém fosse me adotar, afinal de contas eu já sou um adolescente, até que eu o conheci. Tony Stark, dono das empresas Stark, um bilionário que veio até o orfanato fazer um trabalho social. Lembro-me que, enquanto ele estava falando com os outros, eu estava sentado em um balanço, quieto, sem me interessar muito no que estava acontecendo, até que senti uma mão em meus cabelos, quando olhei, eu o vi, usando um terno preto de grife, ele, Tony Stark. Tony se sentou no balanço ao meu lado e, então começamos a conversar, contei para ele toda a minha história e ele, me contou a dele. Conversamos por algum tempo, até que infelizmente ele foi embora.
Alguns dias se passaram após esse encontro e hoje, 1° de dezembro de 2019 senhorita Skartel me chamou em sua sala e disse: "Peter arrume suas coisas, você foi adotado." Quando ouvir suas palavras, comecei a chorar como um bebê, nem ao menos conseguia acreditar no que ela havia me falado, eu fui adotado, adotado! Após esse pequeno momento de emoção, me atrevi a perguntar quem me adotou e, com um sorriso em seus lábios pequenos, ela disse: "Tony Stark."