Lista de leitura THE SCENTS;

Jeon Heejin, menina tímida e retraída, mas de sorriso meigo e desejos pueris, sempre fora fascinada pela chuva, sobretudo ao aroma agridoce de terra úmida que pairava no ar — qual ela soube sussurrar o nome, “petricor”, após uma tarde chuvosa e divertida com o seu avô e seus livrecos.

É o teu cheiro adocicado que faz-me arrepiar quando te ponho mais perto de mim.
Sinto notas de chocolate e baunilha. No corpo, notas de açúcar e amêndoas. No peito, notas de amor.

O aroma do café trazia a sensação de estar em um lugar quentinho, cheio de amor e conforto. Haseul queria isso e que existisse de forma material. Queria ter o aroma em suas mãos, em sua frente ou até mesmo, em seus braços.

Todas as rosas têm espinhos, e os espinhos de Gowon cresciam da sua própria vida. Cresciam dos seus ossos, do seu coração, da sua alma. E quanto mais a lua crescia na noite, mais profundos os espinhos se enterravam na sua carne.

As paredes azuis do cômodo exalavam o aroma de tinta fresca que poderia ser considerado incômodo para qualquer pessoa, fazendo-as retorcerem o rosto em uma careta desgostosa. Exceto para Olivia, que sentia conforto diante do cheiro peculiar adentrando suas narinas.

Kim Jungeun considerava as pequenas e mais simples coisas da vida importantes. E uma delas eram os perfumes. Não sabia dizer se gostava mais dos aromas diversos ou apenas o fato de que uma simples fragrância poderia facilmente revelar um pouco sobre a personalidade de uma pessoa. E o seu perfume… Ah, este falava muito sobre si, mesmo sem saber.

E que venhas tu. Que venha contigo o cheiro do mar de outros mundos, os quais trocaste por mim.

Todo o tempo do mundo cheirava a pastilhas de menta e promessas vazias. E foi numa dessas noites escuras de verão, no telhado da tua casa que compreendi perfeitamente o que era ser a única a amar.

De repente não existia mais o vento quente e pegajoso contra seu rosto, o peso de sua mochila, ou as notas de Another Brick In The Wall através de seus fones. Havia um universo paralelo, onde tudo era cor de rosa e brilhante, como miçangas de glitter e os cristais swarovski pendurados na cortina do seu quarto, um sentimento quente e morno na boca do estômago.

Pedras ao pé da porta, duas galochas púrpura, um colar em cima da mesa da sala e este espaço que outrora fora tão verde, ganhou súbitos tons de melancolia. Enquanto o sol se pões no horizonte, o gato come a ração seca e os meus livros vão indo e voltando para a prateleira, é o cheiro a lavanda fresca da janela aberta que me embalada.

A minha cama cheira a lavanda e tu nunca gostaste do cheiro.