sukugos

Ele é o mais forte, pois foi criado à semelhança dos santos mártires: bordado em cicatrizes, lacrado em ternura e preenchido com o néctar do amor mais pungente.

Amor este que vaza de seus retalhos mal remendados, assim como Sukuna vaza amargura e a mais crua das podridões, e ele o ama apesar disso; apesar da imundície que não se esvai, não importa quantas vezes esfregue sabão no corpo.

[sukugo | reencarnação]

Naquela manhã enfadonha de Páscoa, Gojo iniciou o turno amaldiçoando a cafeteira velhaca da delegacia, seu emprego infeliz e a própria existência.

Passou horas matutando um mísero copo de café e, no lugar disso, recebeu um caso de agressão, um fugitivo de gênio ruim e, um pouco mais tarde, um agrado indevido por trás de barras enferrujadas.

[sukugo | comédia + smut]

Sukuna nunca se considerou um cara burro, embora esteja há mais de um ano panguando na faculdade de Engenharia Física, que entrou nas cegas sem saber absolutamente nada do curso.

Sua ruína e salvação vem na forma de Gojo Satoru, um sujeito cheio de si, com uma língua de chicote sempre pronta para um debate fervoroso ou um comentário arisco; o tipinho que adora mostrar que sabe mais que os outros.

Sukuna passa suas aulas fazendo piadas às suas custas ao invés de absorver o conteúdo, e como uma punição divina pelo ódio abundante em seu coração, acaba metido em meio a estantes empoeiradas e livros centenários, todas as terças, em sessões de tutoria mediadas pelo único de quem queria distância.

[sukugo | short-fic]