Aristeles

Uma menina muito menor que eu, que se encaixa com exatidão em minha carne.
Ela chora enquanto sorri, sangra enquanto pinta quadros.
Surreal, que adentrou nas profundezas da minha alma como nenhum outro ser.

Ela me amava.
Eu sei.
Afinal, ela não saia de perto de mim. Não me deixava sair de perto.
Ela tinha que me amar para fazer esse tipo de coisa.
Apenas sua forma de amar que eu não conseguia entender.
Eu não consigo.

O que é um monstro?
Monstros somos todos nós?
São os mais sinceros? Os mais cruéis?
Ele se perguntava sempre. O que é um monstro?

Ela... Ela havia desistido de se defender. Havia tantas pessoas que a chamavam de monstro... Ela apenas aceitou e seguiu com o título. Fazendo suas coisas, sem nunca deixar evidente, mais sabendo que todos suspeitavam.

Então ele percebeu e chegou numa resposta. Não a levaria como absoluta, mas seguiria com ela. "Um monstro nada mais é do que aquilo que ameaça sua existência".

Uma pequena poesia expressando como eu acredito que o kaneki se sentia no começo de Tokyo Ghoul

Bem, com esse título eu entrego o que essa pequena junção de letras entrega.

Algo confuso, interpretativo e cheio de coisas confusas.

Igual os sentimentos, se gladiando ai dentro dos corações, buscando chances de brilhar.

Eu vou te contar uma história.

Ela é meio antiga. Aconteceu antes da ideia da internet ser concebida.

Espero que não te deixe com sono.

Vou te contar isso porque sei que pode gostar de ouvir algo, bem, sabe, violento.

Nos subúrbios, durante a noite, quando todas as casas deviam estar com as luzes apagadas, uma humilde resistência demonstra luzes. Havia alguém acordado.