PINKILMER

Aziraphale é um príncipe Austeriano, Crowley um príncipe Santareano. O que as duas nações tem em comum é o fato de que uma disputa territorial percorre suas veias há séculos.
Um encontro fora marcado afim de que uma aliança fosse firmada pelos seus pais, mas seria ingenuidade acreditar no sucesso desta.
E então, como sempre há de acontecer quando o orgulho se faz presente, a guerra veio mais cedo do que Aziraphale poderia prever.
Agora, resta apenas estes dois príncipes, os quais deveriam ser inimigos desde os tempos de berço, lutarem por um lugar de paz entre a guerra. E entre encontros clandestinos, estalagens mal cheirosas, cavernas frias, picos e florestas, encontrarem um reino para dois.

Num bar tranquilo, Crowley, um cowboy experiente, é abordado por Aziraphale, um homem misterioso que o contrata para levá-lo a Boston. No caminho, revelam-se detalhes sobre suas vidas e sonhos, criando uma conexão improvável entre um rebelde e um médico. Enquanto enfrentam desafios, surge uma atração entre eles, misturando elementos de suspense e romance nessa jornada pelo Velho Oeste.

"A palavra casal o deixou satisfeito. Nada poderia nomear a relação confusa, intensa e cheia de pormenores que tinham, mas a certeza momentânea que tinha de que seu sentimento de companheirismo era recíproco lhe deixou feliz. Quase eufórico."

— É, eu acho que vou pedir a ele pra me deixar na livraria.

Crowley espremeu os lábios e olhou na direção de Aziraphale, pensando com cuidado nas palavras que diria.

— Ela pegou fogo. 'Cê lembra? — Houve uma pequena pausa, e então Crowley sugeriu algo que mudaria suas vidas para sempre. — 'Cê pode ficar na minha casa. Se quiser.

Quando Aziraphale acorda em um cemitério nu, em uma noite fria, ele não se lembra de nada que lhe ocorreu nos últimos onze anos, pra ele nunca existiu o anti-cristo, o falso apocalipse, o banimento do céu e até mesmo seu melhor amigo, Crowley. O silêncio e perguntas são tudo o que lhe restam, e apesar do anjo ter um choque inicial de que estava sumido há quatro meses, sem ninguém saber onde e com quem ele estava, ele não consegue se lembrar do que se passou nesses últimos dias que passou desaparecido. Só resta Aziraphale tentar retornar a sua vida calma de sempre, onde estranhamente o céu não lhe incomoda mais, ele passeia em vários restaurantes, toma conta de sua aconchegante livraria e sua adorável inquilina enquanto sente falta de algo que ele não sabe o que é mas uma voz ecoa em sua mente vazia, uma coisa que quase consegue tocar ou sentir. Visões de asas negras de que nada têm haver consigo o perturbam. Ele não consegue deixar de se sentir perdido e incompleto. Então, um desconhecido cruza seu caminho com quem partilha uma ligação estranha e forte que parece conhecer todas as respostas… e o seu coração. Cada minuto que passa com ele torna-se cada vez mais intenso até que o anjo percebe que algo pode estar errado com esse estranho.

Em vez de entregar o Anticristo à Ordem Faladeira de Santa Beryl, Crowley liga para seu aliado e única pessoa no céu ou no inferno que pode entender porque o Armagedom é uma péssima ideia. A interferência de Aziraphale tem potencial para mudar não só o destino do Anticristo e da humanidade, mas o relacionamento entre o anjo e o demônio.

Aziraphele e Crowley tendo um romance de adolescentes com rixas familiares digno de Romeu e Julieta

Crowley deixou de conseguir enxergar as estrelas, mas uma coisa que ele enxergava muito bem era a chuva. Principalmente quando estava na companhia de um certo anjo, que era como um sol para si.

AU humanos, Crowley com deficiência visual x Aziraphale namorado compreensivo