Singularmoon

Existiu um amor, forte o bastante para invocar uma chama primitiva que brilhasse nos céus para iluminar o seu amor. Dois corpos e duas almas que pertenciam um ao outro desde a criação, eternamente destinados a se buscarem. Jeon Jungkook seria eterno ao lado de Kim Taehyung, e Kim Taehyung jamais viveria sem Jeon Jungkook.
Esse ciclo se repetiria até que juntos alcançassem o grande “final feliz”.

Taehyung era apaixonado nos desenhos da Disney, amando a mensagem por trás deles. Ele só não sabia que ao comprar uma pelúcia do Stitch acabaria ganhando bem mais com isso do que esperava.

Wei WuXian adorava mandar flores para o garoto bonito do colégio. Entretanto, desta vez, ele foi longe demais.

Park Jimin nunca acreditou em nada que fosse mágico. No entanto, quando se viu preso no ano de 1987, vivendo uma comédia romântica clichê, soube que estava extremamente enganado. Perdido em meio à roupas coloridas, toca-discos e revistas em quadrinhos, a única pessoa que poderia ajudá-lo era a que ele menos podia querer: Jeon Jungkook.

Jungkook é um nadador que, perto de estrear em sua primeira Olimpíada, em Tóquio, acaba criando um hábito de treinar sozinho. Em um desses treinos, acaba esbarrando com Kim Taehyung, um dos novos faxineiros do clube, com quem acaba entrando em um pequeno mal-entendido pelo mais velho dizer que é um dos salva-vidas do local.

Desde pequeno, Jungkook escuta histórias de seu pai, contando sobre o bisavô, um rei que burlava as regras e saía em aventuras, fingindo que estava cuidando de coisas de Busan. Quando Jungkook cresce, ele encontra livros, que contém escrituras do próprio bisavô, contando sobre um tesouro que pertencia à família.
Curioso e tentado a descobrir se era verdade, Jungkook decide que irá atrás desse tal tesouro.
Um dia, quando andava com seu cavalo pelas ruas de Busan, Jungkook decide visitar uma velha taberna da cidade. Lá, encontra a tripulação do famoso navio Serpente, onde ele conversa com Kim Taehyung, o filho do capitão, e pede ajuda para ir em busca desse tesouro.

Era comum encontrar sua alma gêmea até os vinte e dois anos e, a partir de então, não mais envelhecer. Taehyung não conseguia compreender por que ainda não havia encontrado a sua — afinal já estava beirando os trinta —, e depois de tantas decepções, se tornou difícil acreditar no amor. Em uma noite chuvosa de outono, cansado e sem vontade alguma de preparar seu jantar, ele resolve ir comprar comida em um restaurante coreano próximo e bem conhecido. Todo atrapalhado pela chuva torrencial que caía do lado de fora, ao finalmente entrar no restaurante, seus olhos se cruzam com um dos atendentes, e ali naquele momento Taehyung sentiu como se o tempo parasse diante dele.

Embora vivesse uma vida lastimável cercada de abutres, ainda havia pequenas coisas que deixavam seu viver um pouco mais colorido: as canetinhas coloridas com cheirinho de frutas, as estrelas bonitas que ouviam atentamente todas as suas lamentações e, principalmente, a música melancólica tocada em um piano além das montanhas.

Pouco se sabia sobre aquele som, seu criador, seu propósito, contudo, Jeon adorava escrever poemas sobre aquela melodia, uma vez que ela o inspirava a sonhar. Ele só não contava que um dia, um de seus poemas seriam levados até o autor daquelas músicas, e que este o responderia com o sentimento escrito na mesma intensidade, iniciando consigo um amor ingênuo e puro, demonstrado apenas por cartas, e notas melancólicas que tocavam além das montanhas.