Haru77run

No distante vilarejo de Exílio, vivem os filhos daqueles que um dia foram considerados os maiores vilões da história. Nas sombras da reputação de seus pais, Kyungsoo, Baekhyun, Jeonghan e seus outros amigos cresceram sem nunca poder ver nada do mundo além do vilarejo. Até agora.

É em uma tarde normal que um pacote chega até Exílio, um convite para estudar no famoso Reformatório Conto de Fadas. E mesmo sabendo que se tratava de uma armadilha, eles não têm outra escolha além de aceitar.


[Releitura de RCF - Enredo novo, diferente do original]

Se eu te contasse que existe uma escola no meio de uma floresta, onde os contos de fadas treinam para ser o que são; você diria que estou louco e provavelmente riria de mim. Mas e se isso tivesse se tornado a realidade de quatro jovens amigos?
Eles descobriram que tinham que seguir o caminho dos pais e se tornarem personagens de contos de fadas, mas uma antiga ameaça voltou e eles vão ter que decidir se vão lutar e vencer ou se vão ceder.

Em uma cidade pequena e chuvosa, Seunjun e Hayley passam seus dias bebendo e fazendo apostas idiotas pra zoar com a cara um do outro. Por causa de uma dessas apostas, Seunjun precisa passar mais tempo do que considera aceitável com o irmão gêmeo irritante dela, Dohyeon. E pior ainda, fazer um piercing com ele.

Nayu riscou o isqueiro e acendeu o cigarro, lançando fumaça de Alma pelo ar enquanto sentia os trilhos começarem a tremer sob os pés.

Vento soprava contra a Kim, árvores dançavam. O laranja-purpúreo do pôr do sol começava a dar lugar a um azul-acinzentado. Ela aspirou o aroma doce da folhagem de primavera.

O ruído de Youth escapou dos fones do ruivo quando me levantei do canto e me sentei ao seu lado. Outono brutal escorria dos olhos dele, pior do que aquele que ele tava encarando. Que jogava folhas quebradas pra dentro do vagão agora.

As provas da nossa presença.

A janela ainda tava aberta pra escutar a chuva.

E Hyuk ainda tava ali, me encarando do outro lado com aqueles olhos de faca. Prontos pra me fazer em sete vezes sete pedacinhos sangnolentos sem direito a remorso.

Eu não tentaria desviar a lâmina.

O sol tinha se posto uma hora atrás. Muito pouco do céu mantinha o tom coral corado, como se quisesse se agarrar até o último fio de dia.

Eu precisava de um cigarro. E de um campo. E de me livrar daquela culpa pesada que caía sobre os meus ombros como um casaco de inverno. Era verão.

_E como que faz um natal?

Brien deu de ombros antes de dizer.

_Eles falam de Jesus, fazem comida que dura uma semana e colocam presentes embaixo de uma árvore decorada dizendo que foi um velho que deu.

A boca de Riot se franziu tanto quanto as sobrancelhas grossas.

_Parece uma merda.