analaurabahari

Os seus olhos me capturaram e me prenderam em uma miragem onde só o que vejo é a ilusão de estar em seus braços.

Um turbilhão de sensações toda vez que você me toca. O tempo para, cada fração de segundo é preciosa e me permite registrar cada pedacinho seu.

Naquele momento, observando-a de longe, tão sublime e encantadora, tudo o que ele mais queria era se desculpar pela briga que haviam tido e fazer o que fosse possível para se redimir. Mas ao mesmo tempo, sentia-se inseguro com o fato de que, após a cirurgia, ela pudesse encontrar outro cara que melhor a entendesse. Afinal, ele era apenas um policial ignorante e simplista, que entendia muito pouco sobre todas aquelas questões de gênero, e que dificilmente poderia oferecer a ela todo o romance que ela merecia, quando ele sequer conseguia apresentá-la aos seus pais.

Seok Jin fez tudo o que podia durante os últimos momentos de vida de seu amado, Kim Nam Joon. Esteve ao seu lado enquanto lutava contra um câncer agressivo, dedicando-se a amenizar o seu sofrimento. Quando se despediram, Jin achou que todas as palavras haviam sido ditas e que todo o amor havia sido declarado, e por isso não esperava receber uma carta de seu parceiro após sua partida. Uma carta que selaria pela eternidade a história de amor vivida por eles.

Quando saiu de casa, mesmo com um mau pressentimento, o jovem Jeon Jung Kook sequer cogitou que enfrentaria a maior tempestade de todas ao retornar, e que por esse motivo precisaria abrigar-se na padaria de uma família espanhola, onde conheceria Rosa.

"Ribbon" é o Especial de Fim de Ano da Fanfic OTAMV - Coração Clandestino - se trata de uma Spin-Off.

"Subi as escadas rapidamente até o quarto assim que cheguei em casa, precisava me desfazer daquelas roupas ou continuaria me sentindo ridícula. Vesti o pijama com elefantinhos estampados, me aconchegando na cama enquanto chutava para fora do colchão várias peças de roupas que eu havia provado para ir ao encontro."

Não passava de luxúria. O desejo arroubo de consumir um a carne do outro tornou-se maior do que pudessem controlar. Tudo tão implícito e recôndito que aumentava ainda mais o anseio pela dor, a urgência pelo contato físico. Na cabeça dos dois aquilo era fugaz, a necessidade de invadir um ao outro logo seria substituída pelo início da chacina, o que significava que ambos estariam ocupados demais para (...).

Não que ele não soubesse a resposta, mas estava completamente hipnotizado pela forma que o outro entrelaçava a caneta em suas próprias madeixas castanhas. De tal forma, que sequer conseguia pensar na resposta óbvia da pergunta em tese.