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Kim Hongjoong já vivenciou muitos momentos difíceis ao longo de dezenove anos de vida, contudo, nem nos seus piores sonhos e cenários imaginários que criava para poder dormir a noite, o rapaz imaginou-se tendo que pedir ajuda de seu ex-namorado — que não era bem ex assim — para atualizar seu jogo favorito. Porém, o que ele poderia fazer se estava, sem espaço para brincadeiras, disposto a tudo para continuar jogando seu amado e precioso The Sims?

Kang Yeosang, ainda que constantemente recluso em seu próprio mundo, não poderia ser considerado tão diferente das outras pessoas quanto podiam pensar, em especial quando o assunto era o amor ao natal. Havia algo nas festas, nas luzes pela cidade, na neve e no ar que o fazia se apaixonar. Jongho, seu melhor amigo, por outro lado, não conseguia retribuir esse sentimento e, esse ano, ele estava disposto a fazer o Choi sentir a magia da época mais iluminada do ano.

Yeosang conhece Yunho tanto quanto conhece a si mesmo, dois melhores amigos que a vida esportiva resolveu unir em uma competição infantil casual. No entanto, depois de anos nessa dinâmica de companheiros na vida real e inimigos nos centros de natação, Yeosang começa a suspeitar que seus batimentos acelerados (e sinceramente vergonhosos) não sejam causados apenas pela adrenalina que o esporte lhe proporciona.

Jeongguk nunca foi um homem que acreditava em poéticas histórias sobre o destino, tal fato não o impediu de chorar por seu coração partido e se perguntar o porquê de, tão casualmente, pessoas eternas aparecerem em sua vida e depois irem embora dela como uma brisa fria em um outono laranja e marrom.

Tudo poderia acontecer com um jovem adulto enfrentando os árduos problemas da faculdade — seu curso mal havia começado —, aguentando os dramas costumeiros de uma família amorosa e problemática e sofrendo por um amor que nem chegou a acontecer entre o primeiro e o último mês do ano. Por enquanto, Lee Donghyuck estava em janeiro e havia se encantado de primeira com o recém-chegado Mark Lee e ele teria que decidir se daria o primeiro passo ou simplesmente deixaria acontecer (naturalmente).

Jessica Jung era uma adolescente e tinha problemas como qualquer uma. Suas aulas seguiam uma dinâmica de três dias presenciais e dois através de uma sala de aula virtual, seu computador estava mais para uma torradeira prestes a explodir em seu rosto e era apaixonada por uma garota que provavelmente nunca daria bola para ela. E para piorar seu combo de desgraças, ela ainda esquece o maldito microfone ligado no meio da aula enquanto desabafa (não se declara) sobre sua boba paixão adolescente.

Amor adolescente, quando verdadeiro, é a experiência mais pura que um jovem pode passar no meio de provas difíceis e da tenebrosa transição para a vida adulta. Soojung tinha certeza que viveu isso até os dezessete anos com Song Qian e agora, anos depois, ela ainda relembrava os bons momentos daquela paixão através de sua música favorita.

Tudo começou quando Mark Lee foi picado por uma aranha radioativa e o resto você já deve saber: sentidos aguçados, força além do normal, habilidade de escalar paredes, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, salvar a cidade enquanto tenta terminar a tarefa de casa a tempo; todo o processo de se tornar um super-herói na adolescência. Como sempre, tudo estava andando errado na vida do jovem Mark e para completar o combo de desgraças agora o rapaz tinha um jornal importante do Queens contra si. O que tinha feito? Até então o Lee não tinha nem matado uma mosca acidentalmente, mas estava obstinado a saber porquê Lee Donghyuck, o dono das manchetes maldosas, estava escrevendo coisas ruins sobre o Homem-Aranha.