MafeSweet

Um amor de vidas passadas não é fácil de reconhecer, primeiramente porque no plano físico não nos lembramos das nossas vidas anteriores, porque esquecemos nossas lembranças que ficam adormecidas. Mas... E se esse raro milagre acontecer? E se duas almas predestinadas a ficarem juntas se reencontrarem novamente? Tantos questionamentos.
Park Jimin, de uma boa família. Vive em Seattle desde que nasceu. Estuda em um colégio particular da cidade, acompanhado de amigos fieis e uma namorada. Acreditava que sua vida já estava formada, já que seus pais até pensavam em começar a planejar o casamento do filho com a tal garota que era filha de um empresário amigo do seu pai.
Jeon JungKook, mora com sua tia desde que os pais morreram a dois anos atrás. Desde isso o garoto nunca mais sorriu como sorria antes. Se escondeu do mundo, para ele não valia mais a pena viver. Muda de colégio, para o mesmo que Jimin estudava.
O que esses dois tem a ver? Muita coisa.

(...)

– Por que não me deixa aproximar de você? Só quero ser seu amigo. – Fala Jimin me olhando enquanto meu olhar era fixo no chão.

– As pessoas machucam umas às outras, não quero correr o risco disso acontecer comigo. Desculpe ser tão egoísta. – Falo e saio com passos pesados e largos. Eu sou a droga de um egoísta que não quer mais ser machucado, ainda mais por uma amizade que pode ser falsa, e isso com certeza acabará comigo com o tempo. Mas... Por que eu sinto que devia ser amigo dele? Deve ser coisa da minha cabeça.

(...)

|JIKOOK| |JIMIN!SEME| |JUNGKOOK!UKE|

Depois de conquistar a tão prestigiada faculdade que sempre sonhou, Park Jimin se vê perdido em sua tese de psicologia. Ele precisa de algo que o faça tirar a nota máxima e seja profundo o suficiente para ser chamado de psicológico. Nessa encruzilhada, ele vai contra tudo que acredita e pede a ajuda do maior cafajeste da universidade, Jeon JungKook. Este, que por sua vez, carrega sua fama de pegador por todos os cantos da faculdade e por mais que cause desgosto a Jimin, é o único apto o suficiente para ajudá-lo em sua pesquisa. Eles são como o gelo e o fogo, e essa união provará, de fato, a teoria do amor. E talvez Jimin se arrependesse amargamente por envolve-lo nessa maldita tese.

| Longfic | Jjk seme | Pkj uke |

A sociopatia é classificada como um transtorno de personalidade. Um sociopata não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para conseguir manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras pessoas.
Era isso que Park Jimin era, um sociopata. Por conta de seu distúrbio diagnosticado, os assassinatos que cometeu, não o levaram para a cadeia, e sim para uma clínica especializada. Jimin não tinha pudor, um mentiroso nato, mantinha a calma em situações de urgência, possuía seu charme, um ego gigantesco e uma imaturidade maior ainda. Ah, e a coisa que mais gostava de fazer, era manter o contato visual por muito tempo, afim de manipular as pessoas com sua intensidade. Dava certo.
Nessa clínica, Jeon JungKook, o psiquiatra encarregado de cuidar do moreno sociopata. JungKook era um médico recém formado, inteligente, sorridente e com uma facilidade de manter diálogos incrível. Sua maior paixão era de poder cuidar daqueles que tinham distúrbios mentais, e assim se formou em psiquiatria.
Horas e horas de terapia intensiva, diálogos longos e questões complexas. Fechados dentro daquelas quatro paredes brancas. Duas pessoas completamente diferentes, uma delas era completamente impulsivo e egoísta, o outro era calmo e bondoso. Como que dois seres tão diferentes puderem se ver tão iguais? Essa foi a maior questão que se questionaram.

(...)

– Doutor, tem medo de mim? – Park havia feito mais uma de suas perguntas para mim, parecia que queria que eu tivesse medo de si, o olhei e suspirei levemente.

– Não, eu não tenho medo de você Jimin. – Respondi simplista e ele sorriu ladino com sua expressão excêntrica de sempre.

– Pois deveria, já que se continuarmos com essas consultas diárias, vou me apegar a você, a ponto de não deixá-lo sair por aquela porta. – Falou com a mesma expressão estampada no rosto.