Helena ao início 2
escrita por HanaMochizuki e TateIDD
Capítulos 24
Palavras 20.964
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Literatura Erótica
Estava em alto mar à bordo de um navio. Os tripulantes eram comerciantes robustos, saudáveis e alegres. Eu, vendo à partir da perspectiva do Lui, observava apenas. O imediato deu seus comandos, estava próximo, me sorriu depois, se aproximando até uns dois metros.
_ Em poucos dias atracaremos na Sicília, senhor. Foi bom ter vindo conosco.
_ Estou feliz de ter vindo _ a voz suave do Lui soava melancólica, saindo dos meus lábios, parecia.
Dentro dos seus pensamentos estava a imagem de uma jovem. Ela me parecia familiar, embora eu jamais tivesse visto alguém parecido. Era ruiva e sardenta, péssima aparência para a época das navegações de velas. Poderia ser queimada numa fogueira apenas por ser ruiva.
A noite chegou gélida porém limpa em alto mar. Treze navios, contando com aquele, seguiam a todo pano rumo ao continente. Todos jantavam e bebiam animados, diante dos olhos do Lui que bebia vinho. Muitos foram dormir, outros foram para a vigília noturna. O Lui foi para o convés observar a noite. A lua estava crescente quase cheia. O vento e o mar eram reis. Tudo parecia calmo, calmo demais. Um pensamento negro surgiu na sua mente ruidoso como um arranhar de lousa. Uma tosse chamou a atenção e o cheiro de morte se espalhou pelo navio.
A visão da lembrança daquilo que havia presenciado no Mar Morto o assombrou. Preveu a morte de todos os homens naquele navio. Lamentou o prazer que sentia ao ver o líquido vermelho escorrer dos corpo em morte lenta. Era inevitável, não deveria lamentar. Olhou para o horizonte novamente, mas sua mente turva e irritada o fez enevoar. Era um lindo horizonte antes e, não queria olhar para ele agora. A névoa não foi intencional. Nunca era.
Zangado, fazia o caminho para o seu quarto, quando o imediato o abordou.
_ Boa noite, Sr Bhavarius. Beba comigo _ disse com um sorriso genuíno que franziu os olhos.
Era impossível recusar o pedido de um moribundo. Embora ainda não aparentasse, o estava. A conversa era animada e ampla. O imediato, Rupert, era uma pessoa agradável e de bom coração. Falava dos seus planos, esposa família. Uma compaixão tomou o coração do vampiro. Movido por ela, errado como sentia que era interferir, levantou com a garrafa na mão e rápido como só um vampiro pode ser, cortou o dedo e pingou gotas de seu próprio sangue na bebida do homem. Talvez isso o salvasse para a sua família. Um último brinde antes da noite negra tomar o navio e não só ele. Os treze navios estavam tomados pela peste.
Foram dias e noites terríveis para os humanos, incluindo aquele que ainda existia dentro do vampiro. Saía de um navio para outro sem ser visto. Às vezes planava sobre as ondas, fora do navio. Pensou em seguir à pé até o continente, mas estava preso aos hábitoshumanos de outrora e julgava que isso era impróprio. Resignou-se em ficar.
O imediato tinha o semblante caído. Medo, terror, angústia acometiam o pobre homem que não adoecia, mas acompanhava cada morte de perto. O olhar do homem com relação ao Lui mudou. Seus pensamentos loucos colocavam sobre o vampiro a culpa da doença.
_ Você não adoece _ acusou.
_ Você também não _ a voz do vampiro era tediosa, inabalável.
_ Você fez algo comigo. Eu sei _ silêncio, olhares _ Pode salvá-los? _ pediu suportando o olhar descrente do vampiro sem desviar _ Por favor?
_ Não sou um dos seu santos, homem. Mesmo que eu pudesse salvar suas vidas, eu deveria?
Um último olhar revoltado é mais nenhuma palavra jamais fora trocada entre eles novamente. Os navios atracaram na Sicília, Lui desceu a frente de todos, seguido pelo imediato que queria denuncia-lo para a inquisição. Estavam longe pelo porto quando observaram que os navios foram mandados de volta ao mar. Impedidos de desembarcar. Rupert teria sido condenado a morte junto com os outros dentro dos treze navios, se não tivesse seguido o Lui.
Com um aceno de cabeça, Lui se despediu e desapareceu de diante do homem, sem disfarce...
_ Você cortou o sonho _ cobrei ao acordar, silêncio _ O que aconteceu depois?
_ O que você acha que aconteceu?
_ Em poucos dias atracaremos na Sicília, senhor. Foi bom ter vindo conosco.
_ Estou feliz de ter vindo _ a voz suave do Lui soava melancólica, saindo dos meus lábios, parecia.
Dentro dos seus pensamentos estava a imagem de uma jovem. Ela me parecia familiar, embora eu jamais tivesse visto alguém parecido. Era ruiva e sardenta, péssima aparência para a época das navegações de velas. Poderia ser queimada numa fogueira apenas por ser ruiva.
A noite chegou gélida porém limpa em alto mar. Treze navios, contando com aquele, seguiam a todo pano rumo ao continente. Todos jantavam e bebiam animados, diante dos olhos do Lui que bebia vinho. Muitos foram dormir, outros foram para a vigília noturna. O Lui foi para o convés observar a noite. A lua estava crescente quase cheia. O vento e o mar eram reis. Tudo parecia calmo, calmo demais. Um pensamento negro surgiu na sua mente ruidoso como um arranhar de lousa. Uma tosse chamou a atenção e o cheiro de morte se espalhou pelo navio.
A visão da lembrança daquilo que havia presenciado no Mar Morto o assombrou. Preveu a morte de todos os homens naquele navio. Lamentou o prazer que sentia ao ver o líquido vermelho escorrer dos corpo em morte lenta. Era inevitável, não deveria lamentar. Olhou para o horizonte novamente, mas sua mente turva e irritada o fez enevoar. Era um lindo horizonte antes e, não queria olhar para ele agora. A névoa não foi intencional. Nunca era.
Zangado, fazia o caminho para o seu quarto, quando o imediato o abordou.
_ Boa noite, Sr Bhavarius. Beba comigo _ disse com um sorriso genuíno que franziu os olhos.
Era impossível recusar o pedido de um moribundo. Embora ainda não aparentasse, o estava. A conversa era animada e ampla. O imediato, Rupert, era uma pessoa agradável e de bom coração. Falava dos seus planos, esposa família. Uma compaixão tomou o coração do vampiro. Movido por ela, errado como sentia que era interferir, levantou com a garrafa na mão e rápido como só um vampiro pode ser, cortou o dedo e pingou gotas de seu próprio sangue na bebida do homem. Talvez isso o salvasse para a sua família. Um último brinde antes da noite negra tomar o navio e não só ele. Os treze navios estavam tomados pela peste.
Foram dias e noites terríveis para os humanos, incluindo aquele que ainda existia dentro do vampiro. Saía de um navio para outro sem ser visto. Às vezes planava sobre as ondas, fora do navio. Pensou em seguir à pé até o continente, mas estava preso aos hábitoshumanos de outrora e julgava que isso era impróprio. Resignou-se em ficar.
O imediato tinha o semblante caído. Medo, terror, angústia acometiam o pobre homem que não adoecia, mas acompanhava cada morte de perto. O olhar do homem com relação ao Lui mudou. Seus pensamentos loucos colocavam sobre o vampiro a culpa da doença.
_ Você não adoece _ acusou.
_ Você também não _ a voz do vampiro era tediosa, inabalável.
_ Você fez algo comigo. Eu sei _ silêncio, olhares _ Pode salvá-los? _ pediu suportando o olhar descrente do vampiro sem desviar _ Por favor?
_ Não sou um dos seu santos, homem. Mesmo que eu pudesse salvar suas vidas, eu deveria?
Um último olhar revoltado é mais nenhuma palavra jamais fora trocada entre eles novamente. Os navios atracaram na Sicília, Lui desceu a frente de todos, seguido pelo imediato que queria denuncia-lo para a inquisição. Estavam longe pelo porto quando observaram que os navios foram mandados de volta ao mar. Impedidos de desembarcar. Rupert teria sido condenado a morte junto com os outros dentro dos treze navios, se não tivesse seguido o Lui.
Com um aceno de cabeça, Lui se despediu e desapareceu de diante do homem, sem disfarce...
_ Você cortou o sonho _ cobrei ao acordar, silêncio _ O que aconteceu depois?
_ O que você acha que aconteceu?
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