JinnieNoona

Jimin e Jeongguk são ex-namorados que, após alguns anos, quando acreditavam que haviam superado um ao outro, se vêem com os sentimentos abalados ao se reencontrarem quando e onde menos esperavam, justo quando Jimin achava que poderia experimentar novas experiências em sua viagem à Paris, a cidade do amor.

No entanto, não sabia que o amor que encontraria, seria o seu ex.

Após dez anos desde sua formatura do colégio, Jeon Jungkook foi convidado para uma festa de confraternização de antigos formandos, e com certeza as pessoas que estudaram consigo haviam mudado bastante, principalmente alguém em especial, o seu ex namorado, Park Jimin.
O clima natalino e festivo que tomava o lugar talvez fosse a ambientação perfeita para que os dois homens se sentissem nostálgicos ao se reencontrarem, e talvez sentissem também a antiga chama do relacionamento se acender.

[KyungYeol; fem!kyungsoo, +18] Havia algo no namorado de Soo que era como azeite: extravirgem.

Vindo de uma família dividida entre Sonserinos e Grifinórios, eu não fugi à regra. Logo aos meus onze o Chapéu Seletor mal precisou ser posto na minha cabeça e já gritara “Sonserina!”. Mas cá entre nós, não era muito comum que um sonserino, como eu, fosse tão trouxa por um lufano, como ele, afinal, nossas casas estavam literalmente do lado oposto do espectro. Teoricamente ele era o bonzinho e eu era o cara mal.

Aquilo parecia brincadeira, aliás, só poderia ser brincadeira. Quando, no mundo bruxo, um sonserino teria a vassoura tão arriada por um lufano? Mas lá estava eu, completamente caidinho por um texugo. Eu não tinha um carro para ter minhas quatro rodas arriadas por ele, mas eu muito bem tinha uma boa Firebolt.

Mais vermelho que um pimentão sentado na frente daquele computador era como Jimin se encontrava enquanto lia cada mensagem carinhosa trocada, cada um dos “amor”, “bebê” e “eu te amo”.

Afinal de contas, havia sido trocado na maior cara dura e traído pelo namorado e um dos melhores amigos. Ah, mas iria acabar com a raça daqueles dois traidores de marca maior.

A vingança mais poética que conseguiu arquitetar tinha de envolver um vírus e para isso decidiu contratar alguém que entendia do assunto. Ninguém mais, ninguém menos do que o primo de Taehyung, Jungkook. Um cara fechado, retraído e viciado em tecnologia e computação.

Quando Jimin e Jeongguk — aparentemente completos opostos no auge dos anos 80 — se encontram em meio ao show do The Smiths tudo se torna muito mais intenso até descobrirem ter muito mais em comum do que esperavam.

Obrigado a estagiar em uma revista de esportes para enriquecer seu currículo - mesmo não gostando de jornalismo esportivo - , Park Jimin achava que sua rotina não podia piorar, até receber a notícia de estar encarregado da matéria de capa da nova edição. Com isso, seu trabalho se tornou entrevistar ninguém mais, ninguém menos, que Jeon Jungkook, um jogador de vôlei que está no ponto alto de sua carreira por conta de inúmeras vitórias prestigiosas, mais conhecido como, “o queridinho da Coréia”.
O problema? Jimin não suporta a pose esnobe e superestimada do jogador másculo que se acha o rei do mundo, nadando em fama e riqueza, sempre sustentando no rosto aquele sorriso cafajeste que conquista todas as garotas que aparecem em sua frente.
Porém, Jimin descobre que o destino pode ser mesmo surpreendente, e a insistência de um certo jogador também. No fim, talvez o Jeon não fosse exatamente da forma que pensava, e pudesse lhe mostrar o quão grande era a diferença entre Jeon Jungkook, o jogador; e apenas Jungkook, o pirralho dramático insistente.

Ao contrário do que muitos pensavam, todas as vezes que nós ficávamos trancados na salinha de limpeza, Jimin aquecia meu coração com juras de amor e sorrisos que poderiam derreter qualquer espécie de cubo de gelo. Todas as vezes que eu fugia pela madrugada, eu ia apenas ao encontro do meu primeiro e único amor enquanto podia ouvir a sua doce voz.

Porque eu vivi toda a minha vida procurando um suposto fogo ou procurando uma razão específica para viver, porém, foi com simples gestos que aquele garoto do sorriso bonito e fios alaranjados mostrou para mim que nós não lutamos para achar uma razão para viver, a vida em si mostra o porquê de viver e trás pessoas para isso. E ela me trouxe ele. Ela trouxe o encaixe perfeito para minha câmera.