You-Are-My

Após a traição do ex-marido e um processo de separação conturbado e desavenças com o ex-melhor amigo, Jimin decide aceitar o convite de Yoongi para visitar a Purple Heart e encher a cara para esquecer dos problemas.

O que não esperava era encontrar a razão de um dos seus problemas sentada na mesa junto aos seus amigos, restando apenas se afastar e beber em um local isolado, encontrando com Taehyung, o dono da boate mais famosa do país, e, em meio às bebidas e flertes, a noite terminar no carro de Jimin.

Sempre que saia da faculdade, Jimin gostava de passar naquele Book Coffee. Na primeira vez que havia entrado ali tinha sido pelo bom café servido, além do ambiente tranquilo, mas, quando o viu pela primeira vez, acabou voltando mais uma vez, outra, até que virou rotina.

O rapaz era um poço de simpatia com os clientes e tinha o sorriso mais lindo que já vira na vida, teve certeza que se apaixonou à primeira vista. No entanto, inseguro do jeito que era, não tinha coragem de abordá-lo para conversar e se conhecerem. Mas às vezes ele tinha a sensação que o atendente o observava também.

Assim como há consequências para mentiras, para a "brincadeira" de Taehyung houve um Jimin de coração partido, e para rosas brancas e vermelhas houve um corpo com caules cheios de espinhos no lugar de suas veias.

Desde criança, Taehyung sofre com o maldito karma dos gêmeos idênticos. Taegeuk e ele têm praticamente tudo igual desde criança, já que sua mãe gostava de os colocar como um par de jarros.
Mas tudo muda com o surgimento da paixão. Quando Park Jimin, o crush de Taehyung, chama sua irmã para um encontro, o garoto se sente o mais azarado ser humano já existente no mundo. Ele só não esperava que seu azar fosse ficar ainda pior e que sua irmãzinha encapetada fosse lhe convencer a ir ao encontro em seu lugar.
As chances de erro eram de dois milhões em um milhão.

Park Jimin é um garoto estressadinho do colégio que, por azar, ou sorte, sempre tem o (des)prazer de trombar com Kim Taehyung, o garoto mais alto e atrapalhado que já vira. E, sinceramente, ele já estava se irritando com isso.

Onde Taehyung acredita que seu colega de casa, Jimin, é passivo por causa de esteriótipos e a quarentena lhe mostra que há muito mais no que acreditar do que só em aparências.

Yoongi sempre foi um gênio do mal, sua nova invenção era uma poção que trazia os mais sinceros sentimentos que tentávamos esconder. Vendo aquela chance, quando me ofereceu essa bebida magica, chamei Jimin, eu só queria saber o que ele sentia por mim.
[Vmin]

O ruivinho tinha o creme branco nas bochechas, testa e lábios. O mesmo fez um biquinho quando se deu conta do seu estado, bico esse que logo foi mordido pelo loiro, fazendo assim o mais baixo ficar da cor das suas madeixas.
- Doce. – Falou o mais velho sorrindo.
- Hy-hyung por-por que fez is-isso? – perguntou/gaguejou o menor envergonhado.
- Eu avisei que se fizesse esse biquinho birrento novamente eu iria morde-lo – esclareceu simplista enquanto se aproximava do menor colando seus corpos – Agora... eu vou experimentar o seu chantilly e outro doce que eu estava querendo a tempos – disse antes de selar ambos os lábios em um beijo um tanto quanto afobado por parte do loiro.