DDunuts

Um murmúrio, um suspiro. Menor do que isso.
Era o som de Will chorando.
Talvez essa fosse, de fato, a única coisa capaz de tirar Nico daquele ciclo infernal. Talvez o que sentia por Will Solace fosse a única coisa mais forte que o ódio.

[Solangelo] [Universo Alternativo] [TW: violência, bullying, assédio] [Longfic] [+18]

Às vezes, os piores abismos são a nossa própria consciência, nossa própria insanidade.
A perdição do descontrole imaculado.
Um hospital psiquiátrico. Mortes. Abandono.
Uma maldição criptografada que ressurge do inferno. Uma vida marcada para o desastre.
Fatos que desencadeiam o descontrole, uma cidade devastada pela possessão.
Um amor suicida.
Apenas respire, cada pesadelo como um batimento cardíaco.

Neil Josten contava seus dias.

Quando ele acordava e quando ele dormia seus dias eram uma constante estado de alerta por ele e pela irmã, tornando um inferno quando um dia as coisas saíram do controle e ele se viu obrigado a deixar tudo para trás por suas vidas.

Andrew Minyard tinha uma vida perfeita.

Uma casa comum, uma mãe amorosa, uma relação saudável de irmãos e tempo suficiente para poder se distrair com coisas triviais como uma banda, passeios noturnos e canções suaves.

Neil sentia fantasmas e correntes para todos os lugares que ia, com o peso de um irmão morto e escolhas que não aceitavam erros.

Andrew era um espírito livre.

Neil quase conseguia ver asas em suas costas.

Andrew parecia querer ajudá-lo a voar.

Neil estava perto de se tornar irmão de sangue de Ichirou, mas faz um desejo primeiro: 5 anos de sua vida para si mesmo. O que parecia ser um apelo pela liberdade se transforma em uma corrida para proteger aqueles que se forçaram em seu coração e um jogo difícil de ganhar aliados dentro do ninho do Raven.

OU

Neil é o braço direito de Ichirou e pede para jogar no Evermore. Sua missão: tirar Riko do poder e espancá-lo. No meio do jogo, ele ainda leva tempo para irritar Andrew até que ele se apaixone.

E eu queria lhe mostrar outras formas de usar a boca, que não fossem para preencher um corpo vazio, ou esvaziar um copo de um bar qualquer

{ Aviso de gatilho: menção a abuso }

Existe um banco livre em uma praça imaginária, porque nenhum artista sabe viver no mundo real, então cria algo para lidar com o fim. Mas fim do que se ressaca nenhuma se cura com mais álcool?

As noites lembram o Ninho. É silencioso e solitário e Kevin detesta como tudo isso lembra a Riko.
Neil e Andrew são como a manhã: o começo de algo novo.

Contornos, contrastes e cores.
Ele havia mentido.
Contornos, contrastes e cores.
Ele já não se lembrava.