escrita por smollsoo Em andamento
Capítulos 14
Palavras 47.554
Atualizada
Idioma Português
Categorias EXO
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, LGBTQIAPN+, Romântico / Shoujo, Universo Alternativo
Quando Jongin escuta um garoto cantarolando Eleanor Rigby no banheiro do colégio, de alguma forma ele sabe que Kyungsoo é o membro que faltava para a sua banda fazer sucesso. Ao som dos Beatles e em cima da bicicleta, Jongin e Kyungsoo descobrem a magia dos eternos anos oitenta numa cidade pequena, com alguns amigos para contar, um parque de diversão abandonado e todos os beijos infinitos que nem mesmo John Lennon ou Paul McCartney saberiam como descrever.
Quando BaekHyun e SeHun tem uma briga (unilateral, porém uma briga), BaekHyun se vê motivado a mostrar ao melhor amigo que não precisa dele e de ninguém para nada. Tirando o fato de que precisava urgentemente entrar num clube no colégio, é claro. Com sede de vingança e vontade de mandar SeHun e seu novo grupinho de amigos para aquele lugar, Byun BaekHyun funda nada mais, nada menos que o Anti social social club, onde aprende a conviver com um antissocial de verdade, um gigante apaixonado, uma garota tímida e um lerdo.
Kyungsoo sabia algumas coisas sobre a vida. Sabia que precisava tirar boas notas para manter a bolsa no colégio, que um dia Minseok se cansaria da tolice de Jongdae, que se tudo desse errado poderia morar no pequeno apartamento de Baekhyun quando terminasse o colégio, que Kim Jongin era o próprio lobo em pele de cordeiro, e que precisava urgentemente arrumar um emprego de meio período que não o prejudicasse academicamente.
A oportunidade dourada vem numa proposta diferente, um café de temática boys love parece ser sua melhor chance de juntar uma grana para sustentar seus hobbies. A problemática da questão nem era que Kyungsoo estava 100% convencido de sua sexualidade, e sim que o herdeiro do trono de Satanás, Kim Jongin, presidente do clube de Teatro do colégio e razão de toda sua dor de cabeça, também trabalhava no café. E como se nada disso fosse o suficiente, acabar namorando com Jongin não estava nos seus planos, mesmo que de mentira.
Baekhyun queria esquecer que o natal existia, e certamente a forma mais sensata de fazer isso, não era trabalhando vestido de Papai Noel num parque temático, mas era exatamente o que estava fazendo desde o início da temporada.
Como se tudo não pudesse piorar, avistar o motivo do seu desgosto pelo natal entrando no parque também não o ajudava muito. E agora, o Papai Noel mais novo da história teria que lidar com a peruca branca torta, as crianças com seus pedidos mirabolantes, oito apresentações por dia, e Park Chanyeol, o ex-namorado que ele dizia para todo mundo que superou.
Baekhyun nunca foi muito de acreditar em grandes histórias de amor, preferia deixar o “grande” reservado para os filmes e livros, e para ser sincero, Byun tampouco se via crendo nos romances de Ensino Médio, mas isso antes de conhecer Park ChanYeol, o músico romântico e atrapalhado do último ano com um sorriso bonito e canções escritas num caderno sem pauta roubado do pai.
E mesmo que todo o resto do colégio também não acreditasse muito em romances colegiais, pouco importava para Byun e Park, uma vez que tinham um ao outro, beijos com gosto de eternidade, um punhado de sonhos e milhões de promessas a serem cumpridas. Porque no final, ainda esperariam um pelo outro. ChanYeol ainda conquistaria o mundo com seu violão. BaekHyun ainda se formaria e correria o mundo atrás de aventura. Ainda veriam as luzes da Times Square juntos.
Nem que levasse dois anos. Nem que o carteiro cansasse de tantas cartas. Nem que as orelhas doessem depois de horas de chamada. Ainda viveriam um sonho.
BaekHyun sabia dizer que filmes de comédia eram melhores que de drama, que trabalhos em grupo não são de todo um mal e que pepinos eram a pior coisa que alguém poderia comer. Então, claro que sabia que sua relação com ChanYeol era puramente sexual, muito bem, obrigado.
E ChanYeol, que sabia a posição exata de cada constelação e os melhores álbuns indie, sabia que o que tinha com BaekHyun, que tinha começado há alguns meses no banco do carro do mais velho, não era nada além de um relacionamento casual, o que quer que isso queira dizer.
O problema é que os amigos do Byun insistem que ele não quer ligar para ChanYeol apenas uma vez na semana pra se satisfazer, que quer o chamar pra almoços de família também. E bom, talvez ele queira.
JongIn poderia ter percebido em qualquer parte da história que dividia com KyungSoo o quanto estava apaixonado pelo garoto, no bar, às quatro da manhã, ou no parque. Mas por mais que fingisse que o coração batia acelerado por nada, no fundo, Kim JongIn já achava estar apaixonado por KyungSoo desde o começo.
Depois de se livrar dos companheiros de república, Kim JongIn finalmente realiza o sonho de morar sozinho, mas além da responsabilidade de não ter com quem dividir as tarefas domésticas, o universitário também tem que lidar com o garoto que era apaixonado durante a adolescência morando na porta da frente da sua.
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