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Kageyama o conheceu no verão.

No outono, já podia considerá-lo um dos mais importantes em sua vida.

No inverno, sabia que iria perdê-lo.

Na primavera, as mais lindas flores que cruzassem o caminho de Kageyama seriam dele.

O fim do ano se aproximava e junto com ele, a festa de formatura do terceiro ano. Todos da escola estavam muito entusiasmados com o evento, principalmente por causa da enorme pista de dança que a escola arranjava todo ano.

Essa festa era sempre tomada como uma oportunidade para chamar uma dupla, dançarem juntos e usarem roupas combinando. E com toda com a competitividade de Hinata e Kageyama, os garotos acabaram fazendo uma aposta sobre quem arranjaria uma dupla primeiro para a festa.

Mas e se nenhum dos dois conseguisse uma dupla a tempo?

Onde no natal, o único pedido de Hinata era que Kageyama retribuísse seus sentimentos.

ou

Presentes são normalmente alguma coisa material, comprada em uma loja e entregue em um embrulho bonito. Porém, o melhor presente que Kageyama recebeu no natal foram aquelas palavras espontâneas vindas de Hinata.

"Querido diário,
Ganhei mais uma carta hoje. Como sempre, no armário de sapatos. É claro que o Yamaguchi é o remetente, mas eu não vou contar para ele."

Onde Tsukishima gosta de receber cartas "anônimas" de Yamaguchi, e por isso não vai contá-lo que sabe que é o este quem as manda.

Kageyama entrou na casa que diziam ser mal-assombrada, só queria cumprir um desafio. Mas aquele ruivo que não esperava encontrar dentro da assustadora residência é familiar demais para seu gosto.

Hinata e Kageyama são uma dupla bem caótica e foram rivais por um bom tempo. Eles são totalmente opostos, mas tem algo em comum: nenhum dos dois são bons lidando com sentimentos românticos.

Onde Kageyama leva um fora de seu primeiro amor e Hinata decide ajudá-lo a superar.

Onde Kageyama acabou escutando a conversa de Hinata no vestiário e decidiu confirmar se o que escutou era mesmo verdade.

"Como o toque daquele garoto frio poderia ser tão quente?

Como o abraço de Kageyama aquecia tanto a Hinata abaixo daquele vento gélido e cruel que parecia fazê-lo estremecer até os ossos?

Como a pele de Kageyama poderia ser tão suave quando em contato com a de Hinata?

Como o carinho de Kageyama, que mal demonstrava afeto, poderia ser tão quente e cativante?

Isso tudo era tão contraditório."