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Depois dos amigos praticamente implorarem para que fosse Jeongguk a apresentar aquele trabalho sobre Estudos dos Trouxas na frente da classe, o Jeon tem que lidar com perguntas idiotas vindas de ninguém menos do que Park Jimin, que no final da aula discretamente lhe passa um bilhetinho.

A coisa é que, já fazia quase sete meses que estava tentando chamar a atenção de Jeongguk. Havia usado quase todo seu armamento àquela altura do campeonato, fotos sem camisa, selfies sozinho de madrugada, caixa de pergunta aberta no insta, até mesmo compartilhou nos stories um post de uma daquelas séries que ele adorava.

Seus amigos viviam dizendo que talvez devesse ser mais direto, e Jimin gostava de se fingir de sonso, argumentando que não sabia como fazer aquilo, mesmo que geralmente era sempre muito fácil deixar suas intenções claras em qualquer festinha ou role que ia e estava afim de ficar com alguém.

Mas a coisa é que Jeongguk não era uma simples ficada, ou pelo menos Jimin não queria que fosse

(Ou, onde Jimin nunca esteve tão desesperadamente apaixonado por alguém em toda sua vida, e aquela festa era a oportunidade perfeita para finalmente se declarar para Jeongguk - ou era o que pensava)

Jeongguk havia herdado a inteligência de seu pai, Jeon Bonhwa, e se tornado um cientista tão renomado quanto o mesmo. Porém, quando a Nasa o vê como segunda opção, atrás de seu pai, Jeongguk decide que precisa provar à eles que já não vive mais na sombra do mais velho.

E, no final das contas, quem desfruta disso é seu namorado, Park Jimin, que após chegar em casa depois de um longo dia de trabalho, se vê diante de dois Jeongguks.

Seu namorado, e o clone de seu namorado.

Jeon Jeongguk é um artista em ascensão, seus quadros ganharam muita fama por conseguir retratar aos olhos sentimentos não nomeados e não muito bem compreendidos, como a depressão, a ansiedade, o remorso, a disforia. Em uma de suas exposições, ele conhece Kim Namjoon, um excêntrico estudante de artes que se apaixonou pelos quadros do artista, e sonha em desvendar cada uma de suas pinceladas.

A necessidade de dinheiro nos leva para as situações mais inusitadas. Park Jimin, por exemplo, tinha se tornado maquiador de defunto, contrariando todos os seus sonhos infantis de se tornar um profissional de sucesso mundial.
Mas, mesmo que Jimin achasse que dinheiro bom era dinheiro que estava na sua mão, não conseguia pensar em nenhuma quantidade que pagasse o susto que ele tomou quando o seu cliente — aparentemente morto há dois dias — se levantou do caixão diante dos seus olhos.

Jimin sempre dizia que era impossível morrer de fofura, mas Jeongguk estava preparando uma apresentação de powerpoint do porquê aquilo poderia mesmo acontecer, e quando mencionou ao marido que um de seus argumentos era a forma que seu coração apertava toda vez que seu filho fazia algo fofo, Jimin sugeriu que devesse marcar um médico ‘’pra ver isso aí’’ porque ultimamente o Jeon estava ‘’enfiando a cara no fastfood’’.

Ou, onde Jeongguk não consegue dormir a noite e resolve conversar com seu bebê de seis meses.

Jimin e Yoongi saem em uma viagem de barco para comemorar o aniversário de namoro, e também planejavam noivar durante o passeio. Porém, tudo termina bem diferente do que esperavam quando acabam naufragando em diferentes ilhas, precisando usar de todos os artifícios restantes do barco e da natureza local para sobreviverem e tentarem achar uma forma de se reencontrarem.

Expulso aos dezenove anos de casa graças a sua bissexualidade, Kim Namjoon se vê em uma nova cidade, cursando biologia marinha. Como a vida não queria lhe dar sucesso, o jovem conhece um dos alunos mais notórios daquela faculdade em seu primeiro dia de aula, e passa a atrair-se profundamente por ele. Namjoon somente não esperava que aquela relação poderia ir além de uma única noite e lhe fazer entender seus medos mais profundos enquanto confronta o passado.