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E se Robin Hood tivesse vindo para Storybrooke na primeira maldição? O que fariam ele e prefeita para lidarem com a inexplicável atração entre eles?

Preso em seu quarto de hotel, Robin descobre em sua nova vizinha de quarto o que ele nunca pensou que fosse encontrar: amor.

Robin relembra a primeira vez que Regina, sua então jurada em um programa de cozinha, declarou seu amor pelo cozinheiro amador de olhos azuis.

A vida é feita de escolhas, tudo gira em torno disso. De ações à consequências.
Escolhemos nossa profissão, nosso corte de cabelo, nossos companheiros, se queremos ou não filhos. Mas há coisas que fogem do nosso controle, ou melhor dizendo, nunca estiveram sobre tal. Não podemos escolher por quem nos apaixonamos, por quem nosso coração irá bater mais forte e até mesmo parar de bater.
Regina Mills. Uma mulher cujo casamento pode ser considerado falido e um coração um tanto quanto partido.
Robin of Locksley. Um homem, pai e de bom coração, que está disposto a consertar o coração daquela cujo o seu acelerou ao vê-la.
Quantas barreiras e dores estamos dispostos a quebrar para esquecer das dores de um presente tão conturbado?

Regina não imaginava que o, não tão simples, ato de levar o filho ao parque se tornaria um divisor de águas em sua vida. Ver o cuidado e os sorrisos verdadeiros que Robin tinha com seu filho, Roland, aqueceu seu coração e acendeu uma pontinha de esperança em seu coração.
Seria o destino mostrando que ainda existe chance para o amor?

Após um dia cansativo e marcado por acontecimentos tristes, Robin se viu totalmente abalado. Entretanto, com todo o amor que jurou a ele, Regina escolhe se esforçar para deixá-lo melhor.

Amores acabam? É possível, uma relação de anos, tão carregada de afetos e sorrisos simplesmente se romper? Robin Locksley, mais uma vez, questionava-se. Se questionava, além, sobre como podia amar tanto alguém que aparentava estar bem ao lado de outro. Se o que tinham era real, como puderam deixar ir embora o que juraram ser para sempre?
Robin e Regina, separados há um ano, mantinham a boa convivência, pelos filhos, mas no fundo sabiam que ainda se amavam. E quem sabe, nem tão no fundo.
O que é necessário para reviver um amor e admitir a continua existência dele?

E, no momento em que seus olhos se encontraram, ela pode sentir a calmaria que ele lhe trazia. Trazendo consigo a segurança que ele, e somente ele, lhe proporcionava.
A relação de Regina e Robin era profunda, e intensa de um modo em que ela confiava a sua vida e a de seu filho à ele. Quem os via de longe, acreditava que eram uma família, e, naquele momento, ela não via motivos para não serem.