eyebag_boy

Bakugou guiou Kirishima para dentro do quarto, com a mão sobre os seus olhos, apenas por precaução.
Ele ouviu a porta se fechar e a tranca sendo passada em seguida, Bakugou o posicionou de frente para sua cama e abaixou sua mão.
- Pode abrir.
Os olhos vermelhos de Eijiro se abriram e a visão que ele teve não era nada que ele já tivesse visto na vida.

Tomura torceu o nariz, tentando prender a suturas de maneira correta apesar das mãos trêmulas. Aos poucos o rosto de Dabi deixou de ser uma bagunça desfigurada, retornando ao que era antes: Roxo, suturado e cheio de sangue seco.
- Pronto, idiota. – Shigaraki debochou prestes a se virar para lavar seus dedos manchados de sangue na pia, até Dabi segurar seu pulso. – Que merda você tá fazendo?!

Onde Shouto desenvolve certa curiosidade sobre as noites de Sero.

- Eu não tenho nenhum amigo, então se você quiser eu posso ser seu novo amigo! – Shouto sugeriu e estendeu a mão enluvada para Izuku. – Seremos amigos para sempre!
-... Para sempre... – sussurrou Izuku, segurando a mão de Shouto com um sorriso.

Levi Ackerman é um artista de fato talentoso, porém consequentemente frustrado com sua criatividade limitada. Tudo se torna pior com a aproximação do natal, cuja data era um sinônimo de desgosto para Levi. Mas esse natal estava destinado a ser diferente, pois com a ironia do universo, Levi encontra sua tão almejada inspiração artística num garoto chamado Eren Jaeger.

Izuku Midoriya era um padre devoto a igreja, até a noite em que recebeu a vista de um Íncubo chamado Katsuki Bakugou.
"- Há milênios não sentia tanta luxuria vinda de um mísero humano, mas você... - Katsuki se afastou e sorriu ladino. - Você definitivamente será minha alma VIP, e ficará sob meus cuidados.
- Já que meu destino é o inferno - pronunciou Midoriya com a voz trêmula. - Que seja com você."

Dentro de Eijiro, coabita uma outra identidade extremamente dependente e possessiva que se autonomeia como Hanbun Kisei, ele possuí uma necessidade excessiva por atenção de outras pessoas, o que o leva a ter um comportamento submisso e depressivo. Eijiro costumava deixar Hanbun no controle de seu corpo, por se sentir incapaz de enfrentar a realidade do mundo.

- Qual é essa droga de obsessão que você tem pelo Midoriya? - a voz embargada de Kirishima deixava claro que ele guardava aquilo a muito tempo. - Então, naquela noite, por que você pegou a minha mão, se era a dele que você queria segurar?
Bakugou entrelaçou sua mão esquerda com a mão direita de Kirishima, erguendo as duas na altura do rosto.
- Você estendeu sua mão para mim e eu a peguei. Eu a segurei, porque era sua. E eu a pegaria quantas vezes fosse necessário. Ao contrário do que você pensa, eu não quero nada com aquele Nerd maldito.