NicholasVernett

Adrian Raven, um homem bem sucedido no ano de 2007, resolve ir até uma cafeteria em Londres onde costumava a passar o tempo na juventude. Ele começa a recordar de seus momentos vividos até então, e revela que apesar de aparentar seus vinte e dois anos, na verdade ele visitava aquele lugar cinquenta anos antes.
Se inicia então uma série de recordações, onde ele procura explicar como se tornou o que é, e busca uma razão de ser. Será que é o único? Será que sua espécie é, como todos acreditam, algo que não é natural?
Em sua trajetória ele aborda diversos temas polêmicos, tais quais: política, religião e moral. Debate filosoficamente sobre tais assuntos, e tenta passar sua mensagem, sua ideia adiante.

Ela não consegue mais dormir, não consegue ter paz. A tempestade não termina na pequena cidade em desenvolvimento onde ela vive. Seus pais parecem ignorá-la, ninguém sabe o que está acontecendo.
Há algo que vem com a chuva, há algo que foi trazido por ela e é o horror absoluto, o pesadelo tornado real. Quem o vê não terá paz, não terá sono, desejará a morte para não se lembrar... Esta é a história da coisa que a tempestade trouxe.

Frederick Talbot, um homem perturbado preso em um hospício no ano de 1876 começa a recordar o porquê de ter sido aprisionado ali, alegando que ele próprio havia libertado o inferno adormecido dentro de sua casa.
Sua falecida esposa parece querer retornar da morte no corpo de sua filha, ou pelo menos é o que ele pensa. Ele já não a vê mais com os mesmos olhos enquanto ela se distancia cada vez mais dele. Será que a culpa é da casa que carrega um mal antigo, ou será que ele enlouqueceu de verdade? Esta é a história de um homem torturado pela sua própria dor, tomado pelo próprio abandono.

Um homem perdido em seus próprios devaneios, em seus próprios sonhos, sem ao menos ter conhecimento do que é real ou não. Este é o nosso ponto de vista, é ele que nos conta sua história e a de sua amada que lhe parece perdida em meio a um lugar desolado.
O som do silêncio é ensurdecedor, sem ela ele não acredita ser capaz de viver. Sua vontade se torna maior que o desejo e acaba por feri-la, o que ele jurou para si mesmo jamais fazer.
Aqui vemos o que o egoísmo é capaz de fazer com um homem, vemos até onde vão os limites da realidade e aquilo que nossas mentes são capazes de criar.