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Jung Hoseok havia se tornado um dos maiores cantores da última geração, ao compor uma música sobre seu primeiro amor. Contudo, diferente de todos os outros garotos que chamavam a atenção, na maioria, os populares da escola, Jung havia se apaixonado pelo último menino que alguém cogitaria amar, o famoso filho do diretor, aquele que fora apelidado carinhosamente de “O ditador”.

Yoongi já havia lutado tanto consigo mesmo, com o espelho, com sua família e com todas as dificuldades que vinham com a transição e os hormônios que teve que tomar. Ele não merecia aquilo, mas teve que pegar, novamente, o seu escudo.

Hoseok nunca ligou muito para sexualidade; para a sua sexualidade, melhor dizendo. Mesmo que fizesse especulações, nunca chegou a lugar nenhum; até a vinda de Yoongi, na sua vida.

Min Yoongi sempre foi apegado em rótulos, se encaixar, se sentir aceito. Por conta disso viveu em uma busca exaustiva por definições, mas em dado momento percebe que elas podem não ser ele.

Se eu coloco o meu salto, é um ato político; se eu passo maquiagem, é um ato político; se faço-me de mim uma Queen, é um ato político.

Quantas vezes você se olhou no espelho e buscou a resposta para descobrir quem é ou o motivo de nascer naquele mundo?
Foram esses os questionamentos que fizeram parte da minha vida, descobrindo aos poucos a minha origem e finalmente conseguir olhar o meu reflexo e dizer com todas as letras: "eu sou demissexual".

Durante sua juventude, Hoseok nunca conseguiu admitir ser gay. Em sua cabeça, tudo não passava de um erro. Contudo, sua vida muda quando faz amizade com Min Yoongi, este que abre seus olhos e lhe possibilita uma vida cheia de amor.

Encontro a minha própria autenticidade na forma como eu me vejo e eu sou um universo infinito.