Patricia-

"Quem sou eu senão um reles brinquedo? Teu mais precioso brinquedo despedaçado."

Já imaginou se toda aquela história de Raccoon City acontecesse de novo? Mas contaminando não só uma cidade, mas sim o mundo todo!

Era injusto ter um amigo como ele, e Helena sabia muito bem disso.

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Oneshot Leon x Helena

Havia se passado oito anos desde que eu havia deixado Konoha.Minha vida havia mudado,eu havia mudado, não digo isso apenas pela mudança na cor do meu cabelo ou pelo fato de agora eu estar com vinte e quatro anos mas sim desde o dia em que o homem que eu amava me rejeitou após descobrir que estava esperando um filho seu,me tornei uma pessoa fria.
Estava sentada em cima de uma árvore, a brisa do vento batia sobre os meus cabelos agora negros e compridos,observava Naomy treinar com Sasuke que resolveu me ajudar e a criar minha filha como seu pai de criação,Sasuke estava feliz por isso, havia dito que Naomy seria a razão dele ainda estar vivo,ele a amava.
Meu relacionamento com o Uchiha estava indo bem mas eu não era apaixonada por ele assim como Sasuke também não,resolvemos ficar juntos apenas para uma simples faixada.
Desviei o olhar e comecei a encarar o horizonte,lembranças daquela época me invadiram, comecei a me relembrar daquele passado que mudou minha vida completamente…

Eu jamais permitiria que ele brincasse com minha mente de novo. Se eu quisesse me libertar de Lecter, se eu quisesse fugir do que eu estava me tornando, eu tinha que deixar aquela vida para trás. Ser um novo Will. Ter uma vida nova. Um futuro depois de Hannibal.
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Imagem de capa de autoria de Alessia Pelonzi.

Em mais um episódio de sonambulismo, Will Graham vai parar na casa de seu amigo e psiquiatra, Hannibal Lecter.

Há pelo menos três mudanças significativas que se pode ter durante uma vida.
A primeira ocorre logo no início dela e consiste na passagem da primeira infância, fase de que pouca ou nenhuma lembrança se pode guardar, para a segunda, em que, apesar de o mundo e suas sensações não serem exatamente novos, é assim que eles se apresentam a nós, que os vamos experimentando aos poucos e aprendendo a lidar com eles. É um tempo em que tudo é interessante e nada nos pode tirar a curiosidade e a alegria de conhecer tudo o que há para se conhecer. Além disso, tudo é simples e bastante, somos capazes de encantarmo-nos com um animalzinho fazendo brincadeiras, de alegrarmo-nos com a chuva enchendo uma poça d’água e rir a tarde toda com uma curta história para crianças; contentamo-nos com um abraço. O mundo é maravilhoso, belo, vasto, pleno, sem decepções. E mesmo quando ele nos deixa tristes, não conseguimos entender por quê.
A segunda acontece na adolescência e talvez tenha algo de químico em sua composição. É quando conhecemos os mais fortes e mais variados tipos de sentimentos. O mundo não é mais tão vasto, nem tão bonito, nem tão empolgante. Hormônios nos enchem por completo e transbordam a todo momento, ficamos chateados, entediados, somos egoístas. Fechamo-nos em nossos quartos, em nossas próprias realidades dramáticas e solitárias, em que somos ao mesmo tempo protagonistas e antagonistas de nossos anseios, e ninguém nos entende; rebelamo-nos contra tudo e todos, vivemos dizendo que não nos encaixamos em canto algum e ainda assim queremos tanto que nos aceitem em todos os cantos. Mas ainda existe muito de inocente em nós, ainda existe beleza no mundo que somos capazes de ver: é quando experimentamos o amor e o desejo. O primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro contato sexual, todas essas experiências são ao mesmo tempo assustadoras e maravilhosas.
A terceira não se pode dizer ao certo quando se dá e há quem diga que para alguns ela não vem. É a mais complicada e imprevisível das três, pois pode resultar em muitos finais diferentes e geralmente definem personalidades. Mas uma coisa se pode dizer sem sombra de dúvida: é um tempo de reflexão, a primeira vez que enxergamos as diversas máscaras que o mundo e as pessoas que vivem nele têm. O universo nos obriga a crescer e tomar decisões acerca de problemas que muitas vezes não estamos preparados para enfrentar, nos obriga a escolher entre opções que quase sempre são meras repetições umas das outras. E são todas tão atrativas... A angústia e o estresse são companheiros constantes e, ainda que tentemos evitar, é preciso escolher uma máscara para si mesmo e para os horrores do mundo – ao menos aqueles que não se pode suportar. É preciso escolher um lado entre tantos, alguma causa que apoiar, alguém a quem ajudar, alguém a quem esquecer. É preciso escolher algum crime em que tomar parte, um ou outro que esconder. Crimes suaves, aqueles que ajudam a viver, como diria Carlos Drummond de Andrade*.
Nossa Sakura está prestes a viver a terceira mudança, que chegou mais cedo para ela. Com os hormônios ainda a transbordar-lhe pelos poros e tantas sensações por conhecer, sentimentos que entender, amores que amar, ela terá de tomar decisões que nem mesmo aqueles que já se tornaram adultos deveriam tomar. Seu mundo é um pouco mais complicado que o nosso, pois está em guerra e vive todas as desgraças que a opressão e a alienação próprias desse tempo apresentam. Ela, como funcionária do governo de seu país se vê no meio do fogo cruzado. Conspiração, traição, ganância, censura, repressão são palavras que passarão a fazer parte de seu vocabulário e poderão acabar por escravizá-la se ela não tiver a força suficiente para entendê-las e usá-las com sabedoria.
Em meio a tudo isso, uma organização nasce e cresce secreta e proibida. Diz-se que ela é um perigo para todos e deve ser combatida a qualquer custo, mas os amigos de Sakura fazem parte dela e nossa menina se vê em uma crise de indentidade; não sabe em quem confiar. Como se não bastasse, um fantasma de seu passado volta à vila de Konoha para assombrar sua sanidade mental e psicológica, embaralhar seus pensamentos, questionar suas certezas, atormentar seus sentimentos e balançar suas emoções.
São tempos difíceis para todos, e os segredos que cada um esconde podem conferir a essa história mais reviravoltas do que se pode imaginar. Esperemos pelo menos que nossos heróis não se entreguem, não desistam, resistam. Esperemos que Sakura entenda que já não pode fugir, que é preciso se politizar. É preciso ter esperança, é preciso se levantar e ter coragem de lutar pelas flores!
Uma história de aventuras, romances, intrigas, amizades e muito drama, com uma pitadinha de política.

*Trecho inspirado no poema “A Flor e a Náusea”, de Carlos Drummond de Andrade.
PS: eu estou postando essa fic no Nyah!, então não é plágio, tá? Sou eu mesma ^^

Sakura:caramba,por que ele nunca chega na hora certa??
Naruto:aposto que dessa vez ele vai dizer que ajudou uma velhinha a atravessar a rua
Sakura:ou que estava tirando um gatinho que ficou preso na arvore

As vezes as coisas são bem mais obscuras do que imaginamos