injunland

Lidar com a morte de alguém pode ser uma verdadeira montanha russa, ainda mais sendo alguém tão próximo de você. Comigo foi um processo enlouquecedor, ao fingir que estava tudo bem quando não estava, a dias tentar melhorar a todo custo e em outros apenas adotar a derrota como veredito final. Mas, no fim, sempre tem algum fator que nos ajuda a superar nossos traumas. O meu tinha nome e sobrenome: Huang Renjun, o garoto mais fechado da minha sala e que também escondia ferimentos abertos.

Livre de qualquer sentimento romântico por todo o infernal ensino médio, Jaemin, bem no dia de sua formatura, se vê hipnotizado por um abestalhado que resolveu mexer com seus sentimentos usando terno e boné. Bem, ao menos agora o coreano tinha um planejamento para as férias: pensar todos os dias no incrivelmente bonito skatista da formatura.

Em que Huang Renjun se lembra de todos os momentos ao lado de sua primeira e única paixão, Na Jaemin, no momento em que se permite olhá-lo nos olhos.

Do vazio dos pensamentos e inseguranças em meio a madrugada, com direito às músicas tristes, ao extravasar de Na Jaemin e sentimentos que me embriagam.

Jeno amava os doces que Jaemin fazia para si, mas com certeza o seu favorito era o doce da boca do rosado.

Em que Huang Renjun usa a desculpa de que vai ver o bracelete de Jaemin para segurar sua mão.

De alguém que talvez não tenha superado tão bem o seu melhor amigo.

Em que Na Jaemin não para de encarar os lábios de Lee Jeno e este é pateta demais para lhe dar um beijo decente.