Um pensamento errado durante um ataque de Akuma, e a vida de Marinette ameaça desabar, arruinando não apenas seu Natal, mas também seu noivado com Adrien Agreste.
" Meu primeiro impulso foi ir até lá, oferecer uma carona até sua casa, carregar suas compras, ou ao menos servir de segurança, mas desde aquele escândalo a quase cinco anos eu tenho mantido distância. Paris não era um bom lugar para o filho do Monarch, nem mesmo se ele fosse ChatNoir, somente LadyBug acreditou que eu não sabia quem meu pai era, e eu meio que fui embora antes de saber o que Marinette achava."
— desculpe, não vim pela festa, tenho um assunto urgente a tratar com você. — não esperei que respondesse, segurei sua cintura e arremessei meu ioiô no lustre, nos jogando para fora do salão, e dali para o vazio da noite.
Adrien segurou meu pescoço, mas não pareceu ter medo da altura conforme saltamos de um prédio a outro, e tudo o que eu conseguia pensar era "acabei de sequestrar Adrien Agreste "
Uma semana inteira.
Foi isso o que Luka levou para fazer o presente de Páscoa. Todos os anos Juleika preparava chocolates para os amigos e família, e ela sempre fazia parecer tão fácil. Mas em seu primeiro ano fora de casa ele mesmo resolveu tentar fazer o maldito presente, afinal, quão difícil poderia ser? Era apenas chocolate, ele derretia sozinho.
Indecente.
Totalmente errado.
Um absurdo.
E ainda assim lá estava ela, trancada naquele banheiro minúsculo enquanto gemia o nome de ChatNoir. As roupas jogadas no chão enquanto cravada as unhas na própria coxa.
— Chat Noir? — Perguntei para o homem de costas para mim. — Chat noir, é VOCÊ?
— LadyBug? — Meu coração saltou do peito, e no momento seguinte eu estava me jogando em seus braços, apertando meu melhor amigo, tão firme que sentia os músculos sobre o couro, e foi aquela sensação que me despertou, não era mais meu melhor amigo, era um desconhecido, então me afastei, assustada comigo mesma.
ChatNoir não era mais o garoto magro e fofo que fora na adolescência, era um homem, um homem que eu não conhecia, e com o qual eu tinha fantasiado por anos. Ele pareceu pensar a mesma coisa, porque me olhou de cima a baixo, e por um momento me envergonhei por não ser quem ele lembrava, pelo simples fato de macular suas memórias.
"Fitou o músico sentado no canto do café, voz grave e sensual, mãos habilidosas sobre o violão, e Que porte físico. Com certeza era um desperdício um homem daquele tocando em um café no meio da tarde, ele ganharia muito mais trabalhando em um bar a noite. As músicas que tocava eram todas baladas populares, como de costume nestes ambientes, e dava ainda mais ânimo a sua escrita, com aquela voz rouca gemendo no microfone, podia muito bem imaginá-lo gemendo assim sobre seu corpo, com aquelas mãos hábeis subindo por sua coxa."
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