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Em um mundo onde almas gêmeas eram encontradas graças as tatuagens que surgiam em seus braços, Jongin vai descobrir que o amor tem cor de lavanda.

A combinação entre isolamento em lugares indesejados e lembranças inusitadamente sublimes, resultava em uma ótima combinação de nós, que muito recordava o branco navajo e todas as suas formações.

O jovem Sehun, que morava na zona rural, não aguentava ver o menino Jongin nem pintado de ouro que lhe dava raiva, ele passava mal.

Toda sexta-feira à tarde, Sehun vai a mesma sorveteria perto de sua faculdade com a desculpa de ser o único lugar que vende o sorvete azul de tutti-frutti que é o seu favorito. Mas Jongin, o balconista do lugar, tinha certeza de que o motivo para aquilo eram outros depois de perceber o olhar nada casto do Oh chupando enquanto chupava seu sorvete.

Jongin era amante dos tons frios; tons da noite, do mar e de seu coração. No entanto, Sehun era amante dos tons pastéis; tons do nascer do sol e quadros aquarelados. Mesmo sendo tão diferentes, seus tons contrastavam como o Sol e a Lua, brigando por espaço em um eclipse no céu escuro.

Num futuro não muito distante a sociedade percebeu que a psicologia das cores era algo realmente eficaz e com isso começou uma guerra para saber o que poderia ou não ser usado, com pessoas tentando controlar as outras e fazer com que as cores trabalhassem para si, mas nisso tudo, Jongin só queria saber se o garoto que amava era realmente real ou uma ilusão causada pelo batom cor pêssego que o garoto usava.

Após descobrir que o namorado sofria da Síndrome de Discolor, Sehun se vê perdido e desesperado enquanto acompanhava os fios e olhos cor do amor de Jongin se desbotarem com o passar do tempo. Mas nesse tempo ele acabou descobrindo que esse sentimento poderia ser representado por todos os tons de vermelho, do mais escuro ao mais claro.

O mesmo destino que uniu Kai e Sehun, também foi o responsável por separá-los de maneira cruel e completamente insensível.