Acho que aqui é mais para eu mesma me organizar, afinal, esses não são personagens que criei dois ou três anos atrás. Tenho eles comigo desde sempre, e não é exagero, não sei atribuir uma época específica em que os criei.
Fazia "girafinhas" com as mãos, e mesmo sem nome na época, eram sempre eles. Ás vezes colocava pregadores nos dedos para os diferenciar (criança inventa é arte). Quando estava na escola, comecei a criar seus nomes usando os lápis de cor como base. Nathaniel era o vermelho e a Kaithy era a rosa. Eles foram os primeiros. Lembro que o meu universo se expandiu quando caçava lagartixas no quintal para brincar (agradeço elas por brincarem comigo contra sua vontade), e não sei quanto tempo depois e nem lembro quem foi que me deu, mas ganhei muitas lagartixas de plástico! Criei mais personagens, que mudaram de aparência muitas vezes.
Quando me mudei de casa, não tinha muito espaço para imaginação no quarto novo (antes de me mudar eu não tinha um quarto na casa dos meus pais, era uma cama de casal na cozinha), passei a desenhar eles nos cadernos velhos, depois no caderno de desenho da escola. Minha mãe passou a comprar papel ofício para mim e foi assim que consegui moldar melhor a minha imaginação. Eu os desenha no papel, colava numa segunda cama e depois os recortava. (Ainda faço isso)
Eles finalmente ganharam aparência!! Mas, no papel, a sua pele sempre era pálida. Agora, consigo imaginar eles de uma forma "fixa", e quero fazer essa lista.
Então, depois de tanto falar, bem-vindos ao universo Lavely.
O ano é 3012 e muitas conquistas já foram alcançadas. Em compensação o mundo inteiro é uma guerra infinita em busca de mais poder, todos com objetivo de ser uma potência maior e mais rica. Antes, diziam que haviam chegado a paz mundial e equilíbrio. Humanos sempre se deixam levar por palavras gentis. A essência do ser humano é a discórdia e egoísmo.
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Assistente: Sua missão é se infiltrar no meio dos dez participantes, são todos crianças como você que vão receber o treinamento. Você, assim como todos eles, deve ter todo o conhecimento sobre essa máquina.
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Kaithy: Nathaniel! Vou tentar não te confundir com o outro ruivo — diz, olhando para o café em suas mãos. — Vai beber apenas isso?
Nathaniel: Sim, não costumo comer muito pela manhã — responde, direcionando seu olhar para o prato dela. — Vai comer tudo isso?
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Wendy: Me surpreendeu — disse, se levantando.
Kaithy: Eu me senti em perigo, com certeza eu perderia se não armasse uma estratégia — respondeu, rindo tímida.
Wendy: Perigo? — sorriu de canto. — Será que eu te deixo nervosa?
Kaithy sentiu o coração parar batidas e o rosto esquentar. Isso arrancou risadas da loira.
Wendy: Quem diria. Bom saber, na próxima, saiba que não vou perder — se levantou.
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Nathaniel: Aruan, machismo saiu de moda depois de 2515 (dois mil quinhentos e quinze) — debocha do garoto sem se levantar, o que faz Kaithy segurar a risada ao seu lado.
Aruan: Vem falar alguma coisa na minha cara! — fala calmo, cruzando os braços e ignorando garota a sua frente.
Nathaniel estava quase se levantando, tendo sua mão segurada por Kaithy que o impediu. No mesmo instante, Morgana agarrou a camisa do garoto a sua frente pronto para o bater. Aruan iria revidar nela, quando mais passos ecoaram na sala.
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“Essa missão está fácil demais... Bem que podia aparecer algum problema...” — a criança infiltrada pensa durante a aula.
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Nathaniel: Me pergunto se ainda existem famílias felizes — passa a mão em seu rosto. — Bom, aqui tem comida o suficiente e é melhor que tudo que já vivi. E mais, pude te conhecer — apertou a bochecha da amiga.
Kaithy: Eu vim pelo benefício familiar. Desde que estejamos aqui, eles garantem alimento para nossos familiares se fomos de baixa renda — se espreguiça. — Eu nunca tive muitos amigos, e mesmo com alguns sendo insuportáveis, me sinto numa grande família.
Nathaniel: Me sinto igual — sorri.
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Darwin (Azul): Ela estava no motor inferior... acho que estava enchendo o tanque. N-Não foi acidente, o corpo dela... estava... — não consegue falar, colocando as mãos em frente ao rosto.
Eric (Vermelho): Eu vou cuidar disso... fiquem todos aqui — informa, saindo da cafeteria.
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Eric (Vermelho): Tripulantes... há um impostor entre nós.
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"Esse ano, vou apenas me concentrar em estudar com o nerd Fernandez para conseguir a bolsa da faculdade, e assim, estudar fora desse lugar, ou não me chamo Kaithy!"
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— Não sabia que o Jhonatas contava para as pessoas que somos irmãos — Nathaniel fala friamente, pingando algo em um daqueles vidrinhos de laboratório. Tenho certeza que esse menino vai explodir alguma coisa.
— Que coisa, não?
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— Te pago cento e cinquenta por mês. O que me diz? — estendi as notas em sua direção.
— Mil e oitocentos no final do ano... — ele parece pensar um pouco. — Não é má ideia, estou precisando de dinheiro.
"Todos estão" — penso o olhando.
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— Bem, o que estava falando sobre o ponto chave das perguntas?
Faço menção de desfazer o laço das nossas mãos, mas ele continua segurando.
— Não atrapalha em nada a nossa aula, deixa assim — diz, com um sorriso singelo.
Que diabos é isso? Uma dor sem fim! Sem pausa! Era o estômago, agora é o coração. Meu Deus, estou tendo um infarto!
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— É melhor ter um coração vazio do que um coração partido — suspiro.
— Eu adiciono essa matéria a nossas aulas.
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O que me diz de estudar sobre o amor?
Olá meu querido leitor! Nós, escritores, sabemos que vocês estão ai, atrás da tela lendo nosso conteúdo e criando uma opinião sobre ele. Opinião boa ou ruim? Não sabemos, afinal, você não comentou o que pensou.
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