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Em uma era onde tudo e todos são predestinados, o simples pensamento de insubordinação contra essas forças parece totalmente impossível. Quando há apenas uma verdade à frente, não há relatividade em saber que existe apenas um caminho verdadeiro. Ou até que ele se abra em outra paralela completamente oposta.

Na primeira paralela, havia Seonghwa; um homem sem passado, sem memórias ou qualquer resquício de vida dentro de si. Um homem amaldiçoado, que perdeu tudo o que era e quem queria ser, restando apenas as linhas do Destino marcadas em sua pele como um mapa. E na nova paralela, havia San; um homem com cicatrizes do passado, com memórias dolorosas e sem qualquer resquício de vida em si. E da mesma forma, San era um homem que carregava maldições em cada pedaço de seu corpo. E no final, será possível contar quantas similaridades há em uma oposição.

"O brilho ofuscante das estrelas e constelações refletiam em seus olhos bicolores, deixando-o em transe pelo o que pareciam ser horas. Havia algo de familiar nas estrelas que fazia-o se sentir em casa."

Os olhos são o espelho da alma. E Sakura Haruno passava a acreditar nisso a cada dia mais. Ela não esperava que inocentes trocas de olhares com o garoto mais popular da escola fosse se tornar algo maior do que esse simples ato, e que, de repente, eles começariam a se encarar com olhares amáveis.