kata-rina

“Aquele foi Suguru Geto, um grande feiticeiro que se perdeu em seus ideais tolos… ainda assim, ele foi Suguru Geto.”

“Era pequeno (como o seu protagonista), com aquarelas pastéis e desenhos simples. Um livro incrível!…” Megumi sentia inveja de Príncipe e a Raposa. Mesmo com seu coraçãozinho quase gelado, ele queria um melhor amigo que o cativasse, tal qual os dois personagens fictícios.

Sniff, sniff, chore mais. Ryomen Sukuna chorou — logo ele, sofrendo por ex? Achou ridículo. Porém, por que isso, por que o casamento do seu ex, o incomodava tanto? É… Ele realmente não tinha superado.

Nanami nunca se imaginou assim, daquele jeito monótono de fuxicar o próprio celular, encarando mil e uma vezes as fotos de quando Marley ainda era um filhote, ou de quando Satoru ainda estava ali, com ele. E, debaixo do cobertor, não conseguia parar de pensar “Ai que saudade de você”.

“Pelo que parece, um asteroide vai acertar a Terra em fevereiro”, “O fim do mundo acontecerá em agosto”, “Estão dizendo que o mundo vai acabar no próximo sábado”, “Agora sim! O mundo vai acabar ainda neste ano”, disseram eles.

E então surgiu um vírus letal que se espalhou tão fácil quanto a gripe e, não deu outra, foi o fim.

Dentre fragmentos de encontros em lugares-meio-esquecidos, há uma peculiar espécie de amizade-romance que rondeia entre o epifânico caos de Choi Beomgyu, melómano-eclético, e Choi Soobin, introspectivo-contemplativo. (Há outro algo que rondeia entre suas presenças, também: uma diáfana equanimidade entre o fugaz e o sempiterno.)

É janeiro de 2016; Megumi Fushiguro é um jovem-adulto solitário, que sobrevive da melancolia de sua própria existência. Entre lírios e delírios, em um metrô ali mesmo, em Tóquio, ele conhece Yuji Itadori, o rapaz dos das flores de lírio, que vem se tornando uma constante enigmática em sua vida.

Como de praxe, ele fez de novo. Choi Beomgyu se perguntou quando ele tinha começado a viver a vida no piloto automático; isto é, quando ele tinha começado a permitir que os momentos simplesmente passassem por ele em vez de vivenciá-los ativamente.

A questão fazia um reboliço na boca de seu estômago, como um punhado de chumbo pesado, queimava tanto que se recusava a ceder. Não importa qual vício ele fosse desenvolver, ou o quanto ele tentasse fingir ignorância em sua presença; ficava apenas mais forte e mais desagradável, se expandia de dentro para fora, se contorcendo pelos seus órgãos, esmagando as costelas e entorpecendo cada tentativa de pensamento lógico.

Ficava mais complicado quando o toque fantasmagórico de um francês permanecia marcado em sua pele, como uma cicatriz que jamais sumiria, por mais que tentasse esconder.