zhongfool

Zhang Hao era como o inverno, Hanbin, como o verão.

No fundo, Hanbin diria que Zhang Hao era como o outono.

Hanbin levou um tempo até perceber que Zhang Hao, de fato, era como a primavera.

Kim Sunoo e Nishimura Riki já eram amigos há três anos, mas o mais novo nutria sentimentos maiores do que isso. E no dia em que Sunoo decide ir a um encontro com um desconhecido, ele finalmente percebe que as coisas não podem continuar do jeito que estão...

+18 só pelo gênero gay/yaoi.

Lee Heeseung nunca fora um garoto de muitas palavras, mas uma epítome de sentimentos habita seu corpinho esguio, muitas vezes coberto por um moletom grandão verde-catarrento, estes, que geralmente, são direcionados a Park Jongseong as garoto teimoso, de cabelos lunares, que insiste em dizer que é o melhor dançarino de Dance Dance Arcade da história do universo, e que por vezes — leia-se, sempre — é chamado de Jay (Jay, igualzinho o carinha que faz o Soluço, visse), mas tampouco o garoto poderia saber sobre tais sentimentos nutridos por Heeseung. Que sobretudo, não teve a chance de ter palavras afáveis marcadas naquelas cartas de letras delicadas, quase deitadas nas linhas azuis do universo papelistico, para que pudesse deitar-se na cama quentinha em noites estreladas de sexta-feira para sentir as goteiras embaixo dos olhos empoçarem o forro de gatinhos da sua cama, enquanto pensava que talvez o malfeitor, cof, cof, digo, imensurável senhor Destino pudesse ser misericordioso, e trazer-lhe de volta Park Jongseong.

Sieun era diferente de sua melhor amiga. Não costumava ter as melhores e mais profundas palavras, nem sentia sua alma transcender por causa de uma música. Entretanto, Sieun não tinha dúvidas de que a amava. Enquanto Jayoon... Jayoon ainda tentava entender o que era o amor.

Kim Sunwoo olhava para os próprios pés, enquanto caminhava em um ritmo lento. Jungwoo olhava para a frente, tentando enxergar a linha do Amanhã. Andavam lado a lado, sem nada dizerem. É assim que começa essa história, sem um fim exato. "A vida é muito longa." Sunwoo diria. Jungwon apenas ficaria em silêncio. No final, são somente dois garotos em busca de algo que sequer sabem o que procuram.

"Nós vamos ficar bem."

A frase é repetida como um mantra, afim de auxiliar na cicatrização das feridas abertas (no coração). As fotos machucam e o vazio da presença de quem amava dói ainda mais. Sumin e Seeun se abraçam. Elas ficariam bem.

O término de namoro entre Sunghoon e Sunoo havia sido traúmatico. Meses depois, Sunoo decide escrever uma carta contando o seu ponto de vista sobre o relacionamento deles dois, esperando que Sunghoon tivesse o seu coração partido assim como o seu havia sido.

Ninguém sabia muito bem do porquê, mas Jake Shim odiar Lee Heeseung não era novidade nenhuma. O jeito de protagonista de romances literários baratos e metido a bad boy o irritavam, mas nada era como a guitarra verd'esgoto horrível do Lee e as manhãs em que este a tocava com sua bandinha no apartamento ao lado. Então, cansado de toda a poluição sonora que Heeseung criava a cada ensaio, Jake enfim decide dar uma lição de moral no garoto.

Ele só não contava que acabaria entrando para a banda esquisistranha de Heeseung, muito menos que acabaria descobrindo muito mais por trás do que Lee e aquela guitarra escondiam.