ParkMinVi

O mal é algo que está tatuado em minha existência, embora eu não o queira ser. Mesmo que eu rejeite essa natureza, ela está gravada em mim.
Para sempre.
Entre Anjos, Demônios, Caídos e Guardiões todos sabem que: quando o mal se envolve com o bem, um dos dois acaba em tormenta.
Agora eu tenho pleno conhecimento de que sou o fruto de uma relação maligna; e TaeHyung, assim como a minha própria natureza, é algo do qual eu nunca consegui escapar. Na verdade, de quem eu nunca sequer tentei escapar.

“Meu maior medo é o tempo. O tempo levou embora minha infância, meus amigos, minha família, meu sorriso."

Mas em meio ao tesão, o desejo e a névoa do prazer, outro sentimento me invadiu.
Medo.
— Nós não podemos mais fazer isso, okay? Vamos voltar a ser como antes, não é nada demais.— disse sem olhar em seus olhos.

“ Você disse que poderia estar bem melhor se eu não tivesse nascido. Eu sinto muito, não queria acabar com a sua vida apenas por existir. Eu não pedi por essa vida, pai.”

“[...] E eu tive tanto medo Tae, tanto. Eu te amava, amo, tanto que dói. Eu não queria te ver destruído meu amor, por isso fui embora.— o Kim me olhava profundamente e eu estava me controlando para não chorar de novo.— Talvez naquela época, só um pouco, só um tanto de coragem... Se eu tivesse tido a coragem de ficar diante de você, teria sido tudo diferente agora TaeHyung?”

Jeon JeongGuk nunca imaginaria que uma dor de garganta lhe faria reencontrar o motivo de suas noites mal dormidas, e que ficar em observação fosse o estopim para praticar ações despudoradas com “o pecado em forma de homem” em um ambiente hospitalar. O enfermeiro TaeHyung era assim, alguém tão perfeito que lhe fazia ansiar pelas “picadas”.

Dizem que cabeça vazia é a oficina do diabo, e a minha claro, não poderia ser diferente.

"Meu Hope, sabe como eu sou uma merda falando sobre sentimentos, então resolvi escreve-los. Essa é a última música que eu fiz para você, no meio da letra há as explicações sobre o porquê de eu ter desistido, embora eu saiba que você não vai aceitá-las nem achá-las motivo o suficiente.
Só peço que leia até o final, amor."