DuendeIrlandes_

Você já imaginou se descobrir preso em um mundo que não é seu mesmo achando que era.
KARA, acreditava que sua vida era simples, uma antropóloga que estudava as civilizações alienígenas, dentre elas a que mais a encantava, Krypton. Sabia que havia sido adotada pelos Danvers , trazida por seu primo Clark, depois que seus pais morreram em um acidente de carro. Porém suas lembranças da família não passavam de borrões dos rostos de seus pais. Acreditava que esse apagão em sua memória haviam sido causado por estresse pós traumático. O que Kara não fazia ideia é que seu primo Clark era o Kryptoniano, o Superman e que seus pais na verdade haviam partido junto com Krypton.
Toda vez que os poderes de Kara se manifestavam em sua adolescência, J'onn J'onz, resolveria o problema apagando sua memória, até que um dia Kara deixou de manifestá-los para alivio do próprio marciano, já que tantas alterações em sua memória tinham o risco de causar danos irreversíveis.
O que Kara nunca imaginou além de todo esse segredo, é que quem a faria descobrir carregava consigo o sobrenome Luthor e a faria viver mistos de sentimentos como amor e ódio em um só dia.
LENA KIERAN LUTHOR, por sua vez não queria ser associada ao nome de sua família, não de forma negativa. Queria mudar a imagem que as pessoas tinham, a começar pela dela. Tinha ambições maiores do que ser apenas a CEO da LUTHOR CORP, mas o destino não permite que cartas marcadas saiam de seus caminhos. Como seu nome seria ligado a de sua família eternamente, ela resolveu se aproveitar disso e com a influência de sua amiga Gloria Miller, uma agente federal que como Lena, teve que provar muita coisa pra chegar a trauma posição boa em uma área dominada por homens. Lena então começou a trabalhar para algumas agências de inteligência do governo por vontade própria e utilizando tecnologia criada nas empresas da família.

Acontece que ela utilizaria essa tecnologia para matar agentes traidores e grandes criminosos humanos que ameaçavam a segurança nacional e isso mudava Lena de várias formas, inclusive em relações humanas. A única pessoa por quem ela conseguia continuar demonstrando o mínimo de afeto era Gloria, a quem ela tinha como irmã.
Como qualquer pessoa de sua família, Luthor não era comandada e sim o comandava. Eis que surge alguém que quebra várias de suas defesas sem se quer se esforçar, uma pessoa que tanto quanto ela, seria ferida por seus mais próximos.

Beth tinha um passado doloroso escondido sob a aparência segura, haviam fraquezas por baixo das armaduras que vestia. Era firme como uma rocha e ao mesmo tempo frágil como uma pena. Pairava a linha tênue entre a malícia e a ingenuidade, e ainda assim ela tinha total controle sobre o que demonstrava, sendo assim a profissional mais séria e centrada que alguém poderia conhecer. Acontece que sempre existe alguém que ultrapassa as defesas mais fortes do nosso intimo e nos faz perder um controle que até então era fácil de manter.