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Diante das voltas que a vida dá, Mário e Marcelina se reencontram no ensino médio. Embora o rapaz continue o mesmo vigarista de sempre, Marcelina mudou e muito. Agora, a doce menina não vai deixar barato quando o assunto for as brincadeirinhas de mal gosto do trio formado por Paulo, Mário e Kokimoto que voltava a se reunir.

No auge do ano do terceirão, a turma mais popular da Escola Mundial finalmente vai fazer a tão sonhada viagem de formatura. 

Tudo o que esperam daquela semana é muita curtição, alegria, diversão e, para não perder o costume, um pouco de confusão, é claro. Mas essas não são as únicas coisas que marcam a experiência deles. 

Pois ali, em plena viagem, é que todos percebem que as brincadeiras de criança ficaram para trás, e quando as questões emocionais e pessoais de todo mundo vêm à tona, eles precisam agir com maturidade pois com novos problemas, são necessárias novas posturas e atitudes. 

Alícia sempre detestou o dia dos Namorados. Segundo ela, presentinhos fofos e declarações melosas não a agradavam nem um pouco. Bem, isso era o que ela dizia a todos da Patrulha Salvadora, pelo simples fato de não querer dar o braço a torcer de que nunca teve alguém para comemorar a data. Tudo sobre o dia dos Namorados a irritava, principalmente as zoações de Maria Joaquina pelo fato de Alicia ser a única patrulheira que não tinha um namorado.

Para Paulo, o dia dos Namorados era um dia qualquer no ano, ou pelo menos era. Marcelina finalmente passaria o dia dos namorados pela primeira vez com Mário, seu primeiro namorado, e isso irritava Paulo ao extremo.

Alícia precisava calar a boca dos patrulheiros. Paulo não podia dar o braço a torcer para Marcelina de que passaria o Valentine's Day sozinho, enquanto a irmã estaria acompanhada pelo namorado. O que poderia dar errado se eles concordassem em fazer um namoro falso para o dia dos namorados?

"Nunca irei me apaixonar, o amor é uma bobagem. Mas se por um erro do destino acontecesse, sei que a única pessoa por quem me apaixonaria seria ela."


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Desde pequeno, o passatempo favorito de Paulo é quebrar regras. A única que ele prometeu a si mesmo nunca quebrar, era a de se apaixonar. Ter sentimentos por uma garota e desejar dividir a vida com ela não fazia sentido em sua cabeça, era uma completa loucura e nada poderia mudar isso: apenas ela, a única exceção.

Sem perceber, Alícia Gusman floresce sentimentos no coração de Paulo desde o terceiro ano, e ela não faz a menor noção do poder que tem sob o garoto. O único problema é que eles se detestam e se juntam apenas para fazer o que mais gostam: aprontar. Nisso os dois mandam bem, são uma dupla imbatível e isso deixa claro que regras foram feitas para serem quebradas.

Nós vimos eles se conhecerem.
Nós vimos eles se tornarem Amigos.
Nós vimos eles salvando um acampamento.
Nós vimos eles salvando uns aos outros.
Nós vimos eles se apaixonando.
Agora, é chegada a hora de ver eles darem o último passo rumo ao resto de suas vidas.
É hora de ver o que vai acontecer no Ano da Formatura.

Ela foi um acidente inesperado.
Ela foi o erro mais detestado.
Ela era o inferno, mas também era o céu.
Ela se tornou o centro do mundo deles.
Ela era tudo quando devia ter sido nada.
Seu nome, afinal, era Ella.

Ele nunca havia pedido uma irmãzinha e as responsabilidades que ela trazia, mas aquela coisinha se tornou parte indispensável de sua vida enquanto ele a ajudava a formar seu casulo, para um dia poder se tornar uma bela borboleta.

“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.” Dalai Lama.

"Então obrigada por tudo o que você deixou de fazer, pai, por ter me destruído tanto. E por isso que hoje eu finalmente estou inteira.
Com meus mais sinceros votos de que você se exploda.
Alicia Guerra, porque me recuso a usar o Gusman outra vez na minha vida."
Uma carta sincera, de um coração que está finalmente recuperando seus pedaços.