kidol

Do alto dos prédios, nós sempre vemos o mesmo céu cor de cereja, 1:1, milimetricamente quadrado, é só o que podemos ver.

Diz sua mãe que Hyuka tem língua lunar, não pensa muito. Hyuka, porém, não quer a lua na língua, quer no estômago.

É 1966, já faz algum tempo que Jaebum não vê gente ou passa mais do que meia hora em sociedade. Talvez ele tenha começa a enjoar de toda paisagem que o cerca, mas não há muitas outras maneiras de encontrar certa paz quando há vozes marinhas em sua cabeça — literalmente. Essas vozes matutam, pertubam, titubeiam em meio aos seus pensamentos e atrapalham até mesmo suas falas.

Ninguém nunca soube o desfecho da história de admiração e compaixão de Choi Beomgyu, um ser mágico, e Júpiterzinho, um ser humano que sequer sabia que Beomgyu existia.

Beomgyu pensava que finalmente havia pego Taehyun desprevenido com aquela cantada mais barata que as balinhas da loja, porém como sempre, ele quem acabou sendo pego de surpresa.


para: rie aka fada do xampu

Naquela época de um verão tão aconchegante e com cheirinho de volta às aulas, Choi Beomgyu estava ansioso para voltar a sua rotina que lhe fazia tão bem. Porém ele só não esperava que mais um elemento fosse adicionado nela, a fazendo ficar estressante: evitar Kang Taehyun, um carinha que acabou de entrar em sua escola, sendo do primeiro ano do ensino médio que, por pura coincidência ou não, fazia a mesma rota que ele.





capa;@fellkie
[não betado]

Beomgyu tem três contos no bolso e mais seis na cabeça, lugar onde esperam a boa vontade do garoto franzino para correrem livres pelo papel.

Choi Soobin guarda tantas palavras que, se elas subissem aos céus, haveria constelações de letrinhas para o planeta Terra inteiro observar. Yeonjun ensina-o que há um nome para pessoas que gostam de encarar estrelas, e assegura-o de que ele é uma delas.