fayrie

O tempo está passando, não pelo ponteiro girando no pulso ou pelo galo que têm cantado toda maldita manhã; está passando, tudo que senti por quem já passou. Em todas as épocas, meu coração parecia não bater a qualquer sinal da perda de quem amava e agora ele bombeia como sempre foi, não parou.

Não morreu.

Mas eles se tornarão a fumaça que um dia irei tragar,
e exalar a saudades que irá me matar.

Onde Satoru Gojo, um cliente constante e irritante na confeitaria de Hope Jones, traz mais do que pedidos habituais.

[AU! Satoru Gojo]

Hoje eu vi no calendário, e caí. Parece que foi ontem, há uma eternidade, que um dia senti a vida tomando meu corpo, que fazia me mover sem perceber; sorrir sem perceber, chorar sem perceber.

Um sonho que era tão real. Mas lá ficou Eu, vivo, em um passado que nunca mais poderei viver, sentir, fazer, criar.

Mas está tudo bem. Não é o fim do mundo.

É o fim do meu mundo.

Fechando os olhos perdidos na noite perturbada, fora levado para a imensidão. Aquele dia, aquele momento, desconexo de qualquer evento importante para qualquer outra pessoa. Sua cabeça caída pesadamente em mim, olhos fechados, cansada e eu, realizado. Mas, naquele fim, o último selar de lábios… O tempo que ficava encarando a sua partida, o tempo estava ao meu favor, e contra mim. E então, o último segundo que tive você comigo. E então, durmo. Mergulhado na memória mais feliz, e mais dolorosa.

Em um cenário moderno, Vi precisa da sua ajuda para retocar a cor do seu cabelo — que, segundo a zaunita, rosa era sua marca registrada. No entanto, o pior nem era isso, já que você estava perfeitamente acostumada a ajudá-la, mas sim ter de suportar Violet reclamando da ardência do descolorante.

Faziam semanas desde a última vez que você e Mel Medarda se falaram. E, enquanto cuida do seu jardim, apreciando das belas manhãs em Piltover, a chegada repetina, de alguém que não havia sido convidada, perturba sua paz, e seu coração.

[...] Nossos passos se entrelaçam, como sombras na escuridão,
Mas o vazio cresce, é uma dolorosa sensação.
Promessas sussurradas, juras de eterna paixão,
Mas o amor se desvanece, como um sonho em vão. [...]

[...] É como se a empatia fosse uma língua estrangeira que você nunca aprendeu a falar. Você se esconde atrás de uma máscara encantadora, mas por baixo dela, não há nada além de um vazio egoísta. [...]